Os
primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são
encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda (Alemanha) no séc.
IX. O fundador da festa foi Santo Odilon, abade de Cluny, o qual
a introduziu em todos os mosteiros de sua jurisdição, entre os anos 1.000 e
1.009.
Na
Itália em geral, a celebração já era encontrada no fim do séc. XII e, mais
precisamente em Roma, no início do ano de 1.300. Foi escolhido o dia 2 de
novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.
Neste
dia, a Igreja especialmente autoriza cada sacerdote a celebrar três Missas
especiais pelos fiéis defuntos. Essa prática remonta ao ano de 1915, quando,
durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV julgou oportuno estender a
toda Igreja esse privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América
Latina desde o séc. XVIII.
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