
Hoje, durante vistoria de segurança de evento-teste da Olímpíada
de 2016, no Rio de Janeiro, o ministro disse que, antes de decidir abrir ou não
um inquérito, os orgãos do governo vão analisar se há indício de delito contra
FHC. Ele explicou que o procedimento é padrão e antecede qualquer investigação
da PF.
"Isso passará por um estudo técnico e jurídico, todos
aspectos que envolvem uma situação de ocorrerem eventuais delitos. Obviamente,
havendo indícios de delitos puníveis, de competência federal, seguramente a
Polícia Federal fará investigação por meio de inquérito policial", disse.
"Isso não vale apenas para o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, mas vale para todos brasileiros. Se houver indício de prática
criminosa, dentro de situações que são eventualmente puníveis, tudo será
absolutamente investigado" completou o ministro da Justiça.
Ao esclarecer sobre os procedimentos da PF, o ministro aproveitou
para rebater acusações de intervenção na instituição. "Volta e meia sou
acusado pelos adversários de não controlar a Polícia Federal ou de
instrumentalizá-la. Então, seguramente, quero dizer a vocês, pouco importa para
mim se pessoas vinculadas à base governista, aos partidos que mantêm boa
relação com o governo ou oposicionistas, é o mesmo procedimento. Sem a busca de
factóides, sem a busca de exposição da imagem", acrescentou.
Em entrevista ao jornal Folha de São
Paulo, a jornalista Mirian Dutra, que teve uma relação com FHC nos
anos 1980 e 1990, disse que a empresa Brasif S.A Exportação e Importação
repassava a ela e a seu filho recursos no exterior por ordem do ex-presidente.
Ela afirmou que as transferências foram feitas por meio de um contrato
fictício de trabalho. Em entrevistas à imprensa, o ex-presidente nega que tenha
usado a empresa para fazer repasses destinados a Mirian. (Ag. Brasil)
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