quinta-feira, 14 de abril de 2016

AQUI, QUALQUER FORA DA LEI PODE BRINCAR DE FAZER POLÍTICA (Prof. Francy Apoliano)

“O Brasil não é um país sério”. Pouco importa se a frase é do ex-presidente francês Charles de Gaulle, ou do embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Sousa, que teria pronunciado: “Edgar, le Brésil n`est pas un pays sérieux”. Edgar era Luiz Edgar de Andrade, correspondente do “Jornal do Brasil”, em Paris.

Pois bem, no momento em que o Brasil atravessa um dos mais graves momentos da sua história, cujas consequências podem gerar intensos e tensos movimentos de ruas, os parlamentares da Câmara Federal estão brincando de bolão, como se estivesse jogando carteado na mesa de um bordel.

Como desgraça pouca é “tiquim”, o corregedor da Câmara, deputado Carlos Manato (SD-ES), encarregou-se de responsabilizar-se pela arrecadação do dinheiro.

Para participar, cada deputado tem que pagar R$ 100. Manato circula pelos corredores da Casa com uma pasta na mão levando a lista de assinaturas e o dinheiro arrecadado.

A Corregedoria Parlamentar é órgão superior da Câmara dos Deputados, institucionalizada por meio da Resolução da Câmara dos Deputados, que atua no sentido da manutenção do decoro, da ordem e da disciplina, no âmbito da Câmara dos Deputados, competindo-lhe apreciar as representações relacionadas ao decoro parlamentar e os processos que se inserem nas hipóteses de perda de mandato.





(*) Francy Apoliano, Professor PhD

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