O Ceará teve mais uma morte por gripe H1N1 confirmada, de acordo com
monitoramento da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Com o caso, o estado
chegou a três óbitos provocados pela doença este ano.
A morte foi registrada na Caucaia. A vítima morava no município e tinha
diabetes, ou seja, estava no grupo prioritário pra receber a vacina nos postos
de saúde a partir do próximo dia 30, quando começa a campanha na rede pública.
O paciente foi internado já em estado grave no Hospital São José, em Fortaleza,
e não resistiu.
Segundo a
Sesa, a primeira morte foi registrada em São Gonçalo do Amarante, também na
Região Metropolitana de Fortaleza. O segundo caso aconteceu em Sobral, região
Norte do estado. Em todo o
país, até o dia 9 de abril, o Ministério da Saúde já tinha registrado 153 mortes por H1N1,
segundo boletim divulgado na terça-feira (19). Foram 51 mortes desde o boletim
anterior, referente aos casos até 2 de abril.
Vacinação
nos postos - O Ceará vai acompanhar o calendário nacional de vacinação, que
começa no dia 30 de abril e segue até 20 de maio. No estado, a campanha será
unificada em todos os municípios. No total, o Ministério da Saúde deve enviar
ao estado 2.017.553 de doses da vacina.
De acordo
com a secretaria de saúde, 840 mil unidades da vacina já chegaram ao estado.
A Sesa
ressalta que os grupos prioritários devem procurar os postos quando a campanha
começar no Ceará. "No dia 30, sábado, todas as salas vão estar abertas.
Gostaríamos de receber esse público logo. Quando toma vacina, leva de 2 a 3
semanas para o organismo produzir anticorpos", explica a coordenadora de
imunizações da Sesa, Ana Vilma Braga. "Essa vacina é incapaz de provocar a
gripe. É de vírus mortos, inativados, não faz medo a pessoa tomar", diz.
O público
alvo são: crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes; puérperas;
trabalhador de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; pessoas
portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais independe da idade (mantém-se a necessidade de prescrição médica
especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no
ato da vacinação).
(Fonte: G1)
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