A valorização das
ações concretas dos profissionais decorre de seus interesses, de suas interações,
participação e estimulo para que seu trabalho se desenvolva com mais perfeição
e organização.
Muitos reclamam da
“falta de motivação”, alguns justificam a remuneração insatisfatória. Esses
fatores que funcionam como atrativos para os profissionais não são os que
mobilizam as pessoas para o trabalho. Outro fator importante é o reconhecimento
do trabalho do profissional. Sem o real valor ao serviço prestado pelo aquele
profissional, como ele pode ter motivação no que faz? Por mais que uma pessoa
trabalhe em algo que goste, que lhe dar satisfação e prazer, ele não suportara a
falta de reconhecimento do seu trabalho desenvolvido no cotidiano em grupo ou
mesmo individualmente.
As atitudes, o
comportamento e os modos do funcionário são expressos de acordo com a relação
que o mesmo tenha com a empresa, instituição e no seu ambiente onde tem pessoas
que compartilham e entendem o que se passa e que é conhecedor do trabalho
daquele profissional.
A falta de motivação
profissional na educação decorre do desenvolvimento do profissional em relação
à escola, a relação dos funcionários numa mesma instituição, ou seja, a
valorização inadequada a esses profissionais. Todos esses pontos são reflexos
para que haja a insatisfação profissional. Os professores, como exemplo, produzem
mais no seu trabalho quando são reconhecidos, estimulados e apoiados nas propostas
de trabalho. Na educação os profissionais só se desenvolvem quando são apoiados
por todos que formam a organização de uma escola. Se acontecer ao contrário, dificilmente irão compartilhar das mesmas ideias.
Fazer com que todos
percebam a importância da função do professor para a escola é fundamental para
que o educador se sinta valorizado. A importância do professor nas decisões,
nas elaborações de projetos que tragam bons resultados, sua opinião a ser
ouvida a respeito da escola e o envolvimento do profissional em todas as
decisões que desrespeita ao seu trabalho é fundamental para que haja a
motivação necessária.
Mas se ocorre ao
contrario o profissional tende a perder o interesse pelo seu trabalho e a
manifestação do insucesso no que faz é presente nas ações. A participação do
profissional na organização do trabalho faz com que ele possa aprender várias
coisas, pois, quando um profissional participa das decisões coletivas do seu
trabalho ele também aprende mais sobre sua profissão. É no exercício da sua
profissão que, de fato, ele venha se qualificar e produzir cada fez mais a
profissionalidade.
Então, a construção e
a motivação do trabalho dependem em boa parte das formas de organização, da
estrutura e da qualidade para que o trabalho dos profissionais seja favorecido
e valorizado de acordo com seus resultados.
Portanto, é
necessário que haja modificação nas estruturas que dificultam o cotidiano
desses profissionais e criem processos de colaboração para que os ambientes
valorizem os que ali trabalham, dando-lhes um tratamento de profissional que
merecem.
(*) Simone Eufrausino
Lima.
Licenciada em Letras, pela UVA.
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