DO
“DEMO” É OUTRA COISA!
Neste domingo (4) celebra-se o 14º aniversário de
lançamento do Facebook, valiosa mídia e rede social virtual surgida como
desdobramento da invenção da internet, em 1969, com o nome de “Arpanet”, nos
Estados Unidos. Também lá, em 1984, o jovem americano de 20 anos, Mark Elliot
Zuckerberg,
contou com auxílio dos colegas da Universidade
Harvard, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, para lançar o Facebook.
A palavra, composta por face (cara) e book (livro), numa tradução literal significa "livro de caras". Nele constam anotações e fotos dos estudantes americanos. Em 2017, essa rede social ultrapassou dois bilhões de usuários em todo o mundo. Atualmente, Facebook, WhatsApp e Instagram são as redes sociais mais utilizadas no planeta.
São inúmeros os benefícios da
utilização das redes sociais, especificamente do Facebook, como destaque principal
para a facilidade de maior relacionamento entre as pessoas, e de forma
instantânea, possibilitando surgirem novas amizades e encontrar velhas
(amizades). Além disso, merece menção a possibilidade de entretenimento,
intercâmbio de conhecimentos, informações e troca de imagens, áudios e vídeos.
Por outro lado, também é imenso o leque
das desvantagens, sendo a mais grave o “desligamento” da vida real. E a
conseqüência disso é o gradativo abandono do contato físico com as outras
pessoas, inclusive de dentro dos lares, como se a convivência virtual
substituísse a real. Só não detecta isso nos encontros familiares ou de amigos
quem também está interagindo no bate-papo. (Não seria mais adequado
“bate-dedo”?) Assim, confirma-se aquilo que muito se ouve: A internet, através
do Facebook, WhatsApp, etc., ajuda, sim, a “aproximar os que estão distantes”,
mas também contribui, e muito, para “distanciar os que estão próximos”.
Vale ressaltar, ainda, os riscos dos
relacionamentos virtuais, já que, muitas vezes, o outro internauta poderá não
ser e nem ter nada daquilo que apregoa. Preocupa, e muito, a disseminação de
inverdades capazes de acabar com a reputação de uma pessoa ou de prejudicar
milhões delas. E mais: crianças, adolescentes e adultos desavisados e sem
precaução são as maiores vítimas, sendo que as primeiras merecem total
acompanhamento dos pais.
Como ocorre com quase tudo na vida, nota-se
que o Facebook também tem seus pros e seus contras, detalhe com que todo
usuário deveria se preocupar e procurar discernir uma coisa da outra. O
conhecimento e aplicação dessa regrinha merecem extrema atenção dos adultos,
pais, educadores, religiosos, formadores de opinião e de quem tem mais
experiência de vida e tem olhar mais aguçado quanto à ação de pessoas
maléficas. Enfim, já que ainda engatinha a política de segurança da internet
neste País, resta a essas pessoas (pais, educadores, religiosos, formadores de
opinião...) serem o escudo protetor dos mais jovens e de pessoas incautos, que
são as presas mais fáceis de quem faz mau uso das redes sociais.
Mesmo respeitando a opinião alheia, discordo
veementemente quem, por certo fanatismo religioso, acusa de “coisa do demônio’
a moderna tecnologia (internet) e suas ferramentas. Para mim, “do demônio” é
quem deixa de lado o que de bom essa revolucionária invenção nos possibilita
fazer e opta por usá-la apenas a serviço do mal. Esses, sim, são os capetas a
quem devemos combater incessantemente.
É notória a forma exagerada e errada com que milhões
de pessoas estão usando a Internet, no caso aqui enfocado, as redes sociais
(Facebook, WhatsApp e outras). A medicina já chama atenção, principalmente dos
pais de jovens e adolescentes que já sentem os reflexos desse exagero.
Profissionais especializados dão ênfase a sintomas como taquicardia, mudança
nos hábitos alimentares, isolamento, depressão. E também alertam sobre a expansão
de uma nova doença: a nomofobia, que é a fobia (ou o medo) de
ficar desconectado, sem a possibilidade de se comunicar usando redes sociais ou
telefone celular.
E ainda há saída? Acredito que sim. E dentre as inúmeras
opções duas merecem mais relevância na tentativa de combater os problemas do
mau uso das redes sociais. Primeiro, tentar descobrir o que faltando no
ambiente do usuário (lar, empresa, escola, etc.), que o obriga a buscar o
substituo disso nas redes sociais. Segundo, tentar disciplinar – com
autoridade, mas sem autoritarismo - o uso dos equipamentos (PC, notebook,
celular, etc.), por exemplo, com estabelecimento de período de manuseio. Sendo
isso possível, atingir-se-á o “EQUILÍBRIO”, condição que nos permite extrair o
que há de melhor de tudo aquilo com que nos defrontamos. Busquemo-lo, então!
Até
amanhã, no Programa Artemísio da Costa na Educadora AM 950. Notícias,
reportagens, curiosidades e música de qualidade. Participe: 3611-1550 //
3611-2496 // Facebook: Artemísio da Costa.
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