Dizer o quê?
Você
já foi vítima de alguma doença séria ou de algum acontecimento muito ameaçador
à sua existência? Algo, por exemplo, capaz de deixá-lo cara a cara com a morte?
Já imaginou o baque e a mudança que isso é capaz de provocar numa vida?
Com
relação a isso, há alguns dias um amigo materialista, que se dizia pouco precisar
falar com Deus, foi obrigado a enfrentar uma grave enfermidade. Ainda bem que a
medicina está conseguindo debelar gradativamente. Segundo o próprio, hoje sua
história se divide em antes e depois dessa “feliz sacudida”. Afirma assim,
agradecendo por ter aprendido e se habituado a viver uma fé que antes não
conhecia.
Pois
bem! A cada dia a ciência vem se curvando diante do poder da fé. Cientistas,
médicos e religiosos, através de experiências, têm-se convencido de que são
aceleradas as curas de muitos pacientes que buscam aproximar-se mais de Deus através
da ação e oração. Logicamente, sem descartar o poder da ciência.
Infelizmente,
grande parte da humanidade só recorre ao Criador nos momentos difíceis e,
principalmente, quando um risco de vida bate-lhe à porta. Depois, se curados, são
poucos os que voltam a Ele para agradecer e permanecer neste estado de união. Por
sinal, isso é bíblico
Virtudes
como humildade, caridade, solidariedade, amizade, cortesia, dentre outras, quase
sempre são experimentadas no momento da dor, numa possível aproximação da
grande viagem. Bom seria que isso se tornasse permanente, mas nem todos
assimilam a lição e passam a praticá-la no pós-sofrimento.
Sem
dúvida, esse hábito de agradecer apenas corrobora com algo que passa
despercebido por muita gente. Com mais ênfase, entre os que se encontram
desapercebidos da presença do Criador em sua vida.
Infelizmente,
parte das últimas gerações vem agindo, de certa forma, como animais, bicho
bruto mesmo: acordam, vivem o dia-a-dia, praticam boas e más ações e adormecem,
conformando-se em realimentar apenas o físico. E o espírito, como fica?
Uma
profunda reflexão sobre isso pode levar a que uma resposta honesta saia do
coração de cada um de nós e, especialmente, por parte dessas pessoas dos que se
nivelam com os irracionais.
Que essa resposta não demore e que induza quem estiver
precisando conscientizar-se de que jamais estivemos ou estaremos sozinhos no
campo espiritual. Pois para quem crê, e também para quem não crê, Deus está
sempre ao lado, a fim de ajudar quando solicitado, a carregar o fardo dessa
vida. Mas sempre respeitando o livre arbítrio de cada um de nós, embora muitas
vezes alguém esteja fazendo mau uso disso.
Seria,
portanto, ideal e salutar fazer essa reaproximação com o Criador com a maior
freqüência possível. Havendo obstáculos, que seja pelo menos no início e no final
de cada dia.
Pode
não ter sido dessa vez o “chamado” para aquele amigo citado no início. Mas um dia,
assim como ocorrerá a todos nós, ele será intimado para uma “conversinha” com
Deus, caso mereça. Que ele continue firme em sua fé e tenha muita coisa boa
para Lhe dizer nesse encontro. E que sua experiência estimule outros irmãos a
se reposicionarem nessa caminhada espiritual rumo ao Pai.
Finalizando,
pergunto: Você, amigo leitor, vai esperar que o sofrimento venha obrigá-lo a
fazer essa mudança? Pense nisso!
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