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Procuradores da força-tarefa
da Lava Jato no Rio de Janeiro encontraram 17 mil caixas com documentos que
trazem mais informações sobre o esquema de pagamento de propinas durante a
gestão do ex-governador Sérgio Cabral (MDB).
Segundo o MP-RJ (Ministério
Público do Rio de Janeiro), as caixas estavam em 1 depósito na Pavuna, zona
norte do Rio, e pertenciam à transportadora de valores Trans Expert, que
funcionava como “banco paralelo” para movimentar o dinheiro do
esquema de corrupção.
A empresa responsável por
guardar as caixas fez contato com as autoridades, depois que a transportadora
deixou de fazer os pagamentos pelo armazenamento. Três mandados de busca e
apreensão foram autorizados pela Justiça para acesso aos documentos.
Segundo o procurador Sérgio
Pinel, foram descobertos documentos que comprovam pagamentos de uma mensalidade
do governador ao ex-secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, preso pela
2ª vez na última 6ª feira (15.fev.2019), acusado de receber propinas no
valor de R$ 1,5 milhão enquanto estava no comando da Casa Civil, de 2007 a
2014.
“Um dos documentos encontrados
é 1 comprovante de pagamento ao operador financeiro de Fichtner, coronel PM
Fernando França Martins, que recebia valores em uma sala comercial no centro da
cidade. A informação da ordem de pagamento encontrada, bate com as anotações
dos doleiros, apresentadas quando fizeram a colaboração premiada com o MPF”, informou o procurador.
Pinel disse que os documentos
confirmam informações apuradas com doleiros, em colaborações premiadas, que
deram início às investigações em junho de 2018.
Na ação, o MPF
denunciou 62 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de
divisas e corrupção contra o sistema financeiro internacional, entre eles,
Sérgio Cabral. Também é acusado Dario Messer, apontado como o “doleiro
dos doleiros”, que está foragido desde a deflagração da Operação Câmbio,
Desligo.
As acusações são baseadas nas
investigações conduzidas pela operação, 1 dos desdobramentos da Lava Jato no
Rio de Janeiro.
Também foram levadas em conta
declarações e documentos apresentados por Juca Bala, apontado como doleiro de
Cabral, e por seu sócio Cláudio Barboza, conhecido como Tony. Os 2 estão entre
os denunciados, mas fizeram acordos de delação premiada.
A denúncia contém 816 páginas
e cabe agora ao juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal
Criminal do Rio, decidir pela abertura de processo penal, aceitando a denúncia
e transformando os acusados em réus. (MSN)
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