O mundo celebra nesta
segunda-feira, 22 de abril, o Dia da Terra, data criada em 1970 e reconhecida
pelas Nações Unidas (ONU) em 2009 para chamar atenção para a necessidade de
preservação do planeta.
A ideia nasceu do então
senador americano Gaylord Nelson, após a destruição provocada por um vazamento
de óleo na Califórnia, em 1969. Em 2019, o evento se concentra nas espécies
ameaçadas de extinção, tema que voltou a ganhar destaque no Brasil no fim de
semana.
Segundo reportagem do jornal
Folha de S. Paulo, o Ministério da Agricultura pediu ao Ministério do Meio
Ambiente a suspensão de uma lista de animais aquáticos em risco de extinção,
alegando que a relação prejudicou o setor pesqueiro.
A lista, de acordo com a
Folha, reúne 410 espécies divididas em diferentes graus de risco, com base em
critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), órgão
ligado à Unesco e com sede na Suíça. O Ministério da Agricultura alega que
"o Brasil deve se orientar pelos seus próprios critérios", e não por
parâmetros de "ONGs internacionais".
A Rede Dia da Terra, que
organiza o evento, disse em uma nota sobre as comemorações deste ano "que
a oferta da natureza para o planeta são as milhões de espécies que se conhece e
muitas outras que ainda precisam ser descobertas". "Os seres humanos
perturbaram irrevogavelmente o equilíbrio da natureza e, como resultado disso,
o mundo enfrenta a maior taxa de extinção desde que se perderam os
dinossauros", acrescentou. (Agência ANSA)
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