Lamentos e lamentos
Através da Portaria nº 442,
publicada na Seção 1, do Diário Oficial da União, de 28.12.2018, o ministério
do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão divulgou o cronograma de feriados
nacionais e de pontos facultativos no ano de 2019. Quatro deles já passaram,
mas outros virão.
São eles: 19 de abril: Paixão de Cristo (feriado
nacional); 21 de abril: Tiradentes (feriado nacional);1º de maio: Dia Mundial
do Trabalho (feriado nacional); 20 de junho: Corpus Christi (ponto facultativo);
7 de setembro: Independência do Brasil (feriado nacional); 12 de outubro: Nossa
Senhora Aparecida (feriado nacional); 28 de outubro: Dia do Servidor Público (ponto
facultativo); 2 de novembro: Finados (feriado nacional); 15 de novembro:
Proclamação da República (feriado nacional); 24 de dezembro, véspera de natal
(ponto facultativo após as 14 horas); 25 de dezembro: Natal (feriado nacional)
e 31 de dezembro, véspera de ano novo (ponto facultativo após as 14 horas).
Vale lembrar que ainda há os feriados estaduais e municipais criados por leis
locais que não são incluídos na Portaria do Ministério do Planejamento.
Como se observa, virão muitas
folgas pela frente para os brasileiros. Só que lamentavelmente muita gente
continua sem fazer bom uso desse direito ao descanso e lazer. Embora saiba que
alguns farão beicinho, pergunto: Será que já não passa do momento de se rever e
avaliar a quantidade de feriados e feriadões no Brasil? Enfim, razões para isso
é que não faltam.
Citando apenas algumas, vem logo à mente o
galopante saldo de acontecimentos negativos nesses dias, como mais acidentes,
mais crimes, mais assaltos, mais bebedeiras com desentendimentos, mais desajustes
familiares, etc.
Outro forte agravante são os prejuízos ao país, que
este ano deixará de movimentar 7,6 bilhões de reais no setor de varejo, conforme cálculos da Fecomércio/SP.
Já o setor de outras atividades, como o comércio de combustíveis, a perda será
de cerca de 3,16 bilhões de reais e supermercados perderão cerca de 1,93
bilhões de reais em 2019 com os feriados nacionais. Quanto à indústria, as cifras também assustam. Será que precisaria de
mais motivos para rever a quantidade de feriados?
Por coincidência, amanhã viveremos mais um: o de
Tiradentes, herói nacional que realmente merece ser reverenciado. Para muitos
brasileiros, a lamentação causada pelo feriado ter recaído num sábado sufoca
até mesmo a lembrança dos feitos do Mártir da Inconfidência.
Agora, pasmem: há até quem reclame por também não ser
feriado o 22 de abril, data do Descobrimento
do Brasil?
E isso é porque nem todos sabem ou se lembram do que
ocorreu naquele dia em 1500. Imaginem só se toda a população soubesse! Certamente,
a reivindicação seria quase geral.
Mas ainda bem que “pularam” essa data, que poderia
ter sido mais um feriado. Possivelmente não foi decretado porque sabiam que
ainda seriam descobertas muitas verdades sobre o Brasil. Ou mesmo, muitos
outros Brasis dentro do descoberto por Cabral, o que se está concretizando aos
poucos.
É
oportuno destacar que, em si mesma, nossa amada, idolatrada e abençoada terra
não é culpada de nada. Impute-se o que vem acontecendo a muitos que nela
nasceram ou que apenas nela residem. Uns, por arrastarem na personalidade a
índole de muitos colonizadores, que foram os primeiros a saquear as nossas
riquezas.
Outros, por ainda não terem aprendido a votar, continuam mantendo no
poder os saqueadores da atualidade. E por conta de tudo de ruim que vem
acontecendo neste país, cairia muito bem comemorar-se no 22 de abril o Dia do
Choro. Com uma ressalva: esse choro a que me refiro é o provocado pelas
tristezas e lamentações dos brasileiros menos favorecidos pela sorte.
Mas, de tanto dizermos que Deus é brasileiro, nosso
Pai Eterno deve ter-se compadecido de nós e permitiu que recaísse no dia
seguinte a comemoração do verdadeiro Dia Nacional do Choro (23 de abril), que
não é feriado nacional. Trata-se do Choro ou Chorinho, ritmo musical alegre e contagiante,
que enche de orgulho os brasileiros e de inveja os estrangeiros.
Na terça-feira (23) será dia reverenciarmos também
célebres chorões, como Joaquim Antônio da
Silva Callado, Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Zequinha
de Abreu, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Ademilde Fonseca, Altamiro Carrilho,
Paulinho da Viola e outros da atualidade, que nos legaram e continuam legando
obras fantásticas.
Enfim, na terça-feira se comemorará o Dia do Choro,
criado em homenagem à data de nascimento, em 23 de abril de 1897, de Alfredo da
Rocha Viana Filho (PIXINGUINHA), que faleceu em 17.02.1973. E quem tem
PIXINGUINHA, já sabe: só pode mesmo é “chorar”... Mas de alegria, de orgulho e
de felicidade.
E sendo eu uma pessoa que é fã
ardoROSA de PIXINGUINHA, convido você a me seguir, pois “VOU VIVENDO” como
“NAQUELE TEMPO”: levando a vida “DEVAGAR E SEMPRE”, do modo mais “CARINHOSO”
possível, silenciando os “LAMENTOS” e dando “GARGALHADA”. Repito, “PACIENTE”: se
“SOFRES PORQUE QUERES”, peço que ouças “O MEU CONSELHO” e “SEGURA ELE”, porque ‘TRISTEZAS
NÃO PAGAM DÍVIDAS”. Tem mais:
“COCHICHANDO”, digo-lhe que a vida é “ENCANTADORA”; foi um lindo “BUQUÊ DE
FLORES” que Deus lhe deu. Portanto, “LEVANTA, MEU NEGO”! Faça um “MUNDO MELHOR”!
Enfim, “ISSO É QUE É VIVER!”
Até amanhã, no Programa Artemísio
da Costa na Educadora AM 950, com notícias, reportagens, curiosidades e música
de qualidade. Participe: 3611-1550 //
3611-2496 // Facebook: Artemísio da Costa.
LEIA, CRITIQUE, SUGIRA E DIVULGUE
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