O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 21, que pretende enviar
ao Congresso um
projeto de lei que autorizaria até mesmo o uso de drones em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), para
que soldados não estejam na "linha de tiros" de criminosos.
"Quero botar no projeto que, para o cumprimento da missão, todas as
possibilidades possam ser empregadas, até mesmo um pelotão de drones. Não quero
que o nosso policial, numa operação, esteja na frente na linha de tiros com
marginais que não têm recuperação. Se tivermos ali um pelotão de drones para
dar conta do recado, tudo bem. Mas dependo do Parlamento brasileiro",
afirmou o presidente.
Bolsonaro deve almoçar nesta sexta com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, para tentar
fechar os detalhes desse projeto. "Espero que seja o último passo para
podermos apresentar um projeto, de modo que os homens da lei, Forças Armadas,
polícias, etc, tenham uma retaguarda jurídica para poder bem desempenhar sua
função", acrescentou.
O presidente disse ainda que projeto será estendido para proteger a
atuação de policiais federais, policiais rodoviários, policiais militares, e
policiais civis.
"Não é justo você pegar um garoto do Exército brasileiro, com 20
anos de idade, botar um fuzil no peito dele, mandar para a missão de GLO. Daí
há um imprevisto, porque pode ocorrer um imprevisto sim, e depois você larga
ele para a auditoria militar, pra ele se virar na sua defesa, que pode ser de
12 a 30 anos de prisão", repetiu Bolsonaro. (Estadão)
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