O Ceará deve receber 1,7 milhão de doses de vacina contra a Covid-19 no primeiro semestre de 2021, segundo afirmou nesta quarta-feira (16) o governador Camilo Santana, após solenidade de lançamento do Plano Nacional de Imunização em Brasília.
O plano nacional prevê a
vacinação primeiro de grupos considerados prioritários, por estarem mais
expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o governo,
em todo o Brasil 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai
exigir 108, 3 milhões de doses.
Cada pessoa toma duas
doses, e há uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e
aplicação.
No Ceará, a vacinação
prioritária está dividida em quatro fases:
Primeira fase: trabalhadores da
saúde, Idosos a partir de 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que
vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições
psiquiátricas) e população indígena.
Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos.
Terceira fase: pessoas com comorbidades
que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de
doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras);
Quarta fase: professores, forças de
segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada
de liberdade.
Oferta de vacinas no país
Em seu discurso, Pazuello
afirmou que todas as vacinas produzidas no Brasil, sejam as produzidas pelo
Insituto Butantan, pela Fiocruz, ou "por qualquer indústria, terão
prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS). "Isso está pacificado",
disse o ministro.
Inicialmente, o plano leva
em conta apenas a vacina desenvolvida em parceria da Universidade de Oxford com
o laboratório AstraZeneca. O Brasil tem acordo para receber 100 milhões de
doses dessa vacina até julho. No segundo semestre, a previsão é de que a
Fiocruz, parceira de Oxford e da AstraZeneca, produza 160 milhões de doses.
Mas o governo já informou que pretende comprar
todas as vacinas avalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
Além da Fiocruz, o
Instituo Butantan, ligado ao governo de São Paulo, também vai produzir uma
vacina contra a Covid-19. No caso do Butantan, é a vacina Coronavac, produzida
pelo laboratório Sinovac. (G1-CE)
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