A foto é de 1937, durante a pandemia
da Poliomielite. Tal como agora, as escolas foram fechadas e os Professores
passaram a dar aulas pelo Rádio.
Na pandemia atual, alguns municípios recorreram ao Rádio para manter o contato com os alunos. Acho que esta deveria ser uma relação permanente. O Rádio é insuperável.
Em 1961, a pandemia era o
analfabetismo de adultos. Então a Igreja Católica criou o Movimento de Educação
de Base – MEB, para fazer a alfabetização pelo Rádio.
Em 1967, foi no MEB, o meu primeiro emprego.
Era em Sobral. O MEB era vinculado às dioceses que receberam as Rádio
Educadoras, através das quais fazíamos os trabalho.
Além dos programas radiofônicos, fazíamos
as visitas às escolas que funcionavam na zona rural nas mais variadas
condições. Em Capelas, salas cedidas pelas famílias, Casas de Farinha etc.
Uma experiência extraordinária. O
Rádio substituía o Professor. A coordenação das salas ficava a cargo de lideranças
previamente preparadas para a tarefa.
Em 1971, no pior período da ditadura,
veio a Censura. A Policia Federal passou a nos vigiar.
E só podíamos levar o programa ao ar, após o carimbo da Censura Federal.
E quando estávamos sendo ouvidos, diariamente,
em mais de 300 comunidades, na área da Arquidiocese de Fortaleza, a PF forçou a
nossa demissão e da Equipe Nacional, do Rio.
Agora, há outros recursos bem mais
sofisticados, mas que requerem uma preparação muito maior dos Professores e as
condições técnicas ao alcance dos alunos.
Tive, segunda feira, uma experiência
numa aula de Filosofia da Educação com turmas de Pedagogia de Sucesso, Tamboril,
com Olavo, Elenilce, Mikaele e Irlanda.
Em Ipaporanga, estavam Jéssica, Ivoneide, Jorgiana e Daniela. Presente também a professora Luana e o Coordenador Gleilson.
Sem dúvida, algumas
ideias ficam. Mas é importante que o Professor se prepare bem, sobretudo no
linguajar.
A linguagem
simples é importante para que os alunos compreendam. Para isto é indispensável
colocar-se no lugar dos alunos que estão em frente à tela.
Felizmente, a
maioria está tendo o bom senso de não abrir as escolas neste período. A
responsabilidade é muito grande. Sem a vacina para todos, é um grande risco.
Os conhecimentos
se adquirem em qualquer época. Um vida perdida nunca se vai recuperar. E aí o
caminho é tirar o melhor proveito do ensino à distância.
Segundo os
especialistas, estamos atravessando o período mais difícil da pandemia. Sem a
vacina, precisamos ser rigorosos no cumprimento do que nos é possível fazer.
Uso da máscara,
higiene das mãos e isolamento social são indispensáveis. Não é brincadeira. Os
impacientes com estas medidas se transformam em pacientes nos hospitais.
Um deputado
federal do Ceará, candidato a Prefeito de Fortaleza, nas ultimas eleições, está
apresentando um projeto para proibição do uso de máscara.
O mundo todo
defende o uso da máscara e aparece este que queria endireitar Fortaleza, com uma
proposta desta. É do grupo do genocídio? Deve ser estimulador de aglomerações.
Um grupo de
Mulheres de Fortaleza organizou e fará o lançamento do livro TEREZA, VALEU A
LUTA, no Dia Internacional da Mulher – 08 de março.
O evento contará
com o apoio da Comissão Especial de Anistia Wanda Sidou que, na oportunidade
homenageará as mulheres anistiadas do Ceará.
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