Há um certo respeito grande às iniciativas do Governo do Estado do Ceará em relação a este grave momento de pandemia. Muitos interesses são contrariados. É claro.
Mas já imaginaram se não houvesse uma iniciativa governamental e cada um fizesse o que bem entendesse? As aglomerações feitas às escondidas estão levando muitos aos hospitais.
Os
descasos oficiais, no âmbito federal, produziram situações graves. O Brasil,
que poderia estar vendendo ou doando vacinas, está quase mendigando-as e o povo
morrendo.
Qual
o político que gosta de trabalhar contrariando os seus eleitores e amigos. Em
nossas casas, também os pais quando precisam castigar, não o fazem por prazer.
Vivemos
um momento em que é necessário muita responsabilidade e bom senso. Não há lugar
para os palpiteiros. É preciso ouvir os cientistas e o país os tem em
abundância.
Circula
já uma informação de que o Ceará vai perder os municípios de Ibiapina, São Benedito,
Guaraciaba do Norte, Croatá e Poranga e parte de Ubajara para o Piauí.
Isso corresponde a 35 distritos e 806 localidades. O estudo
técnico foi realizado pelo Exército, a pedido do STF, em 2018. A disputa já se
arrasta há muitos anos.
Pelo visto, poderá arrastar-se por mais alguns anos. Já imaginaram
o patrimônio material, cultural, artístico etc. que o Ceará vai perder? Este
assunto vai arder na cabeça do povo.
Neste dia 13 de fevereiro, meu pai (foto) completaria 110 anos. Morreu aos 67. Deixou 12 filhos de dois casamentos, com duas irmãs. Sua insistência maior era de que estudássemos.
Apesar de todas as limitações de uma cidade do interior, seu
objetivo foi alcançado. Sua transferência de Guaraciaba do Norte para Fortaleza
foi fundamental para isto.
Para todos nós, José Raimundo Gomes Sobrinho, será sempre um
exemplo de seriedade, compromisso, respeito, criatividade, esperança e interesse em ajudar o próximo.
A propósito, estou escrevendo um livro sobre a minha cidade, no
meu tempo de menino. É como se fosse uma caminhada pelas poucas ruas do meu
tempo.
Registro todas as pessoas com quem convivi, direta ou
indiretamente, e o que com elas aprendi. Pretendo mostrar um retrato de como éramos
e como vivíamos.
O livro tem um limite espacial e temporal. Espacial porque será
limitado às poucas ruas e casas que lá existiam. Temporal porque será até 1955, quando saí para estudar no
Seminário.
As novas gerações irão entrar se estiverem ligadas às pessoas com
quem convivi, de alguma forma, naquele tempo. Meu objetivo é mostrar o quanto
nossos pais foram capazes de fazer, apesar das limitações.
No livro estão citados muitos nomes de pessoas que lá moravam. Sem
distinção de quem era pobre ou não. O importante é destacar como contribuíram para a nossa terra.
Os
membros da Lava jato se imaginavam acima de tudo e de todos. Por muito tempo,
assim foram tratados, em razão do endeusamento que os grandes meios de
comunicação lhes fizeram.
Agora,
devem estar de mãos na cabeça, sabendo que produziram o maior escândalo da
justiça. “As conversas de botequim” vieram à tona e não há como
justificar. “Nada há encoberto...”
Uma mensagem
estarrecedora da procuradora Carolina Rezende, nas trocas de mensagens da Lava
Jato: "Precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1)"
Sempre imaginava que, um
dia, tudo viria à tona. Achava muita arrogância e falta de fundamentação
naquele grupo de jovens quase recém formados.
Mesmo leigo, às vezes
comentei com o advogado Franzé Bezerra, como os Professores de Direito
encontravam explicações para as atitudes daqueles Procuradores e do Juiz.
(*) LEUNAM GOMES - Ex-aluno dos seminários de Sobral e Olinda, onde concluiu os cursos de Filosofia e Teologia. Professor aposentado da UVA, Mestre em Gestão e Modernização Pública, Radialista, autor dos livros: SEMINÁRIO DE SOBRAL-AD VITAM-65 DECLARAÇÕES DE AMOR, PROFESSOR COM PRAZER é UM HOMEM DE PALAVRA.
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