O governo federal decidiu antecipar os
pagamentos da terceira parcela do Auxílio Emergencial 2021 para o público
inscrito via canais digitais e do Cadastro Único. O novo calendário foi
publicado nesta terça-feira (15) no Diário Oficial da União.
Os pagamentos
irão começar já na sexta-feira (18) e os saques em dinheiro serão liberados a
partir de 1º de julho. Pelo calendário anterior, o crédito
em poupança digital só iniciaria no dia 20, com saques a partir de 13 de julho.
"A
mudança mais significativa será para os nascidos em dezembro, que passam a ter
direito à terceira parcela ainda em junho, no dia 30, junto com quem faz
aniversário em novembro. Antes, quem nasceu no último mês do ano receberia em
21 de julho", destacou o Ministério da Cidadania.
Novo calendário para Cadastro Único e inscritos via app e site
Para o
público do Bolsa Família nada muda. Os repasses continuarão sendo feitos de
acordo com o calendário habitual do programa. Em junho, o início dos repasses
será na próxima quinta-feira (17) para quem tem Número de Identificação Social
(NIS) com final 1. O calendário de pagamento do programa é realizado nos 10
últimos dias úteis de cada mês.
Contestações
podem ser feitas até o dia 22
Os
beneficiários que tiveram o auxílio cancelado têm até o dia 22 para contestar a
decisão, segundo informou o ministério.
Para verificar a possibilidade de
retomar o pagamento do benefício, o cidadão deve entrar no site https://consultaauxilio.cidadania.gov.br,
verificar se há parcela com a situação cancelada e clicar no botão “contestar”.
Se a razão que motivou o cancelamento
permitir contestação, o registro do cidadão será reanalisado pela Dataprev e o
trabalhador poderá voltar a receber, caso seja aprovada a contestação.
Por ora, o Auxílio Emergencial 2021
está definido em quatro parcelas, com valor médio de R$ 250, exceção às
mulheres chefes de família monoparental (criam os filhos sozinhas), que recebem
R$ 375, e os indivíduos que moram sozinhos (família unipessoal), que recebem R$
150.
O ministro da Economia, Paulo Guedes,
já anunciou, porém, que o governo vai estender o pagamento do
auxílio emergencial por mais dois ou três meses, até que,
segundo ele, toda população adulta esteja vacinada no país. (G1)
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