Mensagens
reveladas pelo site "Metrópoles" mostram que empresários apoiadores
do presidente Jair Bolsonaro passaram
a defender um golpe de Estado caso Lula vença as eleições de outubro,
derrotando o atual presidente.
O
inquérito das milícias digitais apura a atuação de um grupo que busca atacar a
democracia e se articula em núcleos (a suspeita é que o grupo tenha sido
abastecido com dinheiro público).
O
grupo de advogado e entidades pede que sejam investigados Luciano Hang (dono da
Havan), Afrânio Barreira Filho (do Grupo Coco Bambu), Ivan Wrobel (da
construtora W3 Engenharia) e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo (dono da marca
de surfwear Mormaii).
Além
dos quatro empresários citados no pedido, também fazem parte do grupo no
WhatsApp, segundo o "Metrópoles", outros empresários, como José Isaac
Peres (dono da gigante de shoppings Multiplan) e José Koury (dono do Barra
World Shopping, no Rio de Janeiro).
Ao "Metrópoles", José Koury afirmou não defender um golpe, mas em seguida confirmou que “talvez preferiria” a ruptura a uma volta do PT. Morongo afirmou que não apoiará qualquer “ato ilegítimo, ilegal ou violento”. Meyer Nigri, da Tecnisa, disse que pode “ter repassado algum WhatsApp” que recebeu, o que não significa que concorde.
Afrânio Barreira, do Coco Bambu, afirmou que não se manifestou a favor de "qualquer conduta que não seja institucional e democrática". Em nota ao "Metrópoles", a assessoria de imprensa do grupo Multiplan disse que o empresário José Isaac Péres "sempre teve compromisso com a democracia, com a liberdade e com o desenvolvimento do país". (g1)

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