O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) usou as redes sociais para sugerir que empresários que pedem o “fim do nosso Estado Democrático de Direito” sejam boicotados pela sociedade.
“Em relação a empresários golpistas,
a sociedade tem uma excelente arma nas mãos: seu poder de compra. Está na hora
de boicotar os produtos e serviços de facínoras que querem o fim do nosso
Estado Democrático de Direito”, publicou no Twitter.
Ciro
ressaltou que, assim como existe um pequeno grupo “golpista” nas Forças
Armadas, há, também, um “grupelho de amantes da ditadura no empresariado”. O
candidato cobrou das autoridades que os identifiquem e os punam “para que
fiquem ainda menores". "Sejam reduzidos a pó”, completou.
No
WhatsApp, conforme reportagem do Metrópoles desta quarta-feira (17),
empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) trocam mensagens nas
quais defendem abertamente a possibilidade de um golpe, caso o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença a corrida eleitoral.
Entre
os empresários estão: José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de
Janeiro, que disse no dia 31 de julho que preferiria “uma ruptura” com o Estado
Democrático de Direito ao invés do retorno do PT, afirmando que o País virar
uma ditadura não atrapalharia os negócios internacionais. Outros membros do
grupo incluem Luciano Hang, da Havan, Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu, e
André Tissot, do Grupo Sierra. (JB)

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