Logo no início do período, o presidente teve que lidar com os ataques golpistas que vandalizaram as sedes dos três poderes em Brasília. Depois, com a situação normalizada, pôde avançar em promessas de campanha – principalmente na área social, como a volta do Bolsa Família.
O período, no entanto, também foi marcado por declarações de Lula que causaram polêmica e agitação na política e no mercado. Por exemplo, as críticas ao Banco Central e à taxa de juros.
Os primeiros 100 dias confirmaram, também, tendências que já haviam sido antecipadas por especialistas: a nova posição do Brasil no cenário internacional e uma agenda intensa de viagens oficiais.
Veja
abaixo os principais momentos do início do terceiro mandato do petista no
Planalto (clique para ir à seção):
- os ataques golpistas e a crise Yanomami;
- as falas polêmicas de Lula;
- as viagens;
- as principais medidas;
- a articulação com o Congresso.
Ataques
golpistas e crise Yanomami
No dia 8 de janeiro, uma semana após Lula tomar posse, vândalos invadiram e depredaram as sedes dos três poderes: Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente, que estava em Araraquara (SP) para monitorar os estragos causados pelas fortes chuvas, antecipou a volta a Brasília.
No dia seguinte, reuniu governadores, ministros do governo e ministros do STF para uma caminhada simbólica pela Praça dos Três Poderes, em defesa da democracia.
Os ataques geraram a primeira situação de crise do governo
recém-empossado.
Nas semanas seguintes, Lula se articulou com líderes políticos para
evitar a repetição do episódio e pacificar o ambiente. A Polícia Federal, por
sua vez, iniciou procedimentos para investigar e prender os responsáveis pelos
atos golpistas.
Ainda em janeiro, o governo federal teve de lidar com outra crise:
o agravamento da crise humanitária na Terra Indígena Yanomami,
fruto da invasão de garimpeiros e do abandono da ajuda estatal.
Crianças e adultos Yanomami foram identificados com quadros graves de malária e desnutrição, além de casos de
pneumonia e contaminação por mercúrio – metal usado pelo
garimpo ilegal sem qualquer monitoramento.
O governo federal lançou a Operação Yanomami para retirar garimpeiros da
terra indígena, destruir equipamentos, investigar a cadeia de comando dessas
operações e garantir assistência aos indígenas. Passados dois meses, no
entanto, ainda há registros de extração clandestina e resgate de crianças em condições críticas de saúde.
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