A
vacina Jynneos é fabricada pela Bavarian Nordic, na Dinamarca, enquanto a
Imvanex é produzida pela IDT Biologika GmbH, na Alemanha. Segundo a Anvisa,
ambas as doses se referem a um mesmo produto, com nomenclatura diferente nos
Estados Unidos e na Europa.
Compra
emergencial
No
último dia 15, o Ministério da Saúde informou que negocia a aquisição emergencial de 25 mil doses de
vacinas contra a mpox junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A
doença foi declarada emergência em saúde pública de importância internacional.
Durante
a primeira emergência global por mpox, em 2023, a Anvisa já havia autorizado o
uso emergencial da vacina Jynneos, já que o insumo não era licenciado no
Brasil. A autorização foi renovada em fevereiro deste ano, mas venceria
novamente este mês.
Segundo
a agência, o imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18
anos e tem prazo de validade de até 60 meses quando conservado em temperatura
que varia entre -60 graus Celsius (°C) e -40°C.
Vacina
brasileira
Na
semana passada, o Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas), da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), informou estar próximo de iniciar a última
etapa no desenvolvimento de uma vacina nacional contra a mpox – os testes em
humanos.
“A
equipe está produzindo o chamado Dossiê de Desenvolvimento Clínico de
Medicamento (DDCM) para enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e, assim, receber o sinal verde para começar os testes em humanos”,
afirmou.
O imunizante brasileiro ganhou maior projeção após a declaração de emergência global em razão do risco de disseminação e de uma potencial nova pandemia. A dose, entretanto, já vinha sendo desenvolvida há dois anos, desde a primeira emergência.
(Ag. Brasil)
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