Segundo
Tânia, o óbito foi registrado no último fim de semana. A gestante tem 40 anos,
é residente de Baturité, mas foi atendida no município de Capistrano. A
secretária lembrou que 60% das doenças infecciosas registradas em humanos são
causadas por animais, incluindo o mosquito, e destacou a importância de um
plano de ação.
“Estamos
aqui com o Oropouche nos trazendo várias surpresas. O vírus saiu da Região
Norte, desceu para o Nordeste, com uma apresentação atípica. O vírus está
sofrendo mutação, consequência de nossa invasão no habitat, desmatamento,
alterações que a gente tem causado no ambiente.”
O
último boletim epidemiológico divulgado pela secretaria indica que o Ceará já
registrou, em 2024, 122 casos de febre do Oropouche, sendo que quatro pacientes
são gestantes. A maioria dos casos confirmados foram identificados em seis
municípios da região do Maciço do Baturité: Aratuba (32), Pacoti (29), Mulungu
(26), Capistrano (12), Redenção (20) e Palmácia (3).
Ainda
de acordo com a pasta, grande parte dos casos confirmados no estado reside ou
frequenta a zona rural de seus municípios. A febre do Oropouche não é
considerada endêmica no Ceará. (Ag. Brasil)
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