De acordo com os dados do relatório, no
Brasil, todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar
matriculados na escola. Os 13 anos de estudos obrigatórios são mais longos que
os dos países da OCDE, cuja média de ensino obrigatório é de 11 anos. Mas, em
se tratando da educação infantil, o Brasil tem 90% das crianças de 5 anos
matriculadas na pré-escola, percentual inferior à média da OCDE, de 96%
das crianças com essa idade nas escolas.
A educação infantil recebe destaque no
Brasil sobretudo em ano de eleições municipais, uma vez que é de competência
dos gestores dos municípios garantirem as matrículas e a qualidade dessa etapa
de ensino.
O estudo internacional traz uma série de
indicadores que permitem a comparação dos sistemas educacionais dos países
e das regiões participantes.
O relatório aborda também questões como
o investimento público em educação e mostra que, no Brasil, a cada ano, entre
2015 e 2021, o investimento caiu, em média, 2,5%. Ao contrário do Brasil,
no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os
investimentos públicos em educação.
Se, em geral, na educação o
investimento caiu no Brasil, na educação infantil ocorreu o inverso.
O investimento público nessa etapa, em relação ao Produto Interno Bruto (soma
das riquezas produzidas no país), aumentou 29% entre 2015 e 2021. O
aumento foi maior que a média da OCDE, que no mesmo período, aumentou 9%.
"A educação infantil tem recebido muita atenção nos últimos anos devido à
sua importância, especialmente para crianças de famílias desfavorecidas",
diz o relatório.
O Brasil participa do EaG desde a
primeira edição, em 1997. A OCDE, com 38 países-membros, foi Escolaridade
fundada em 1961 para estimular o progresso econômico. O Brasil era parceiro da
organização até 2022, quando passou a integrar a lista de candidatos a integrar
a OCDE. (JB/Ag.Brasil)
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