De
acordo com os órgãos, o prejuízo social envolve danos com desmatamento,
queimadas ilegais, aplicação de agrotóxico, destruição de áreas de preservação
permanente e o impedimento da regeneração da área degradada. Na ação, os órgãos
pediram à Justiça que a área seja desocupada em 30 dias.
Durante
a fiscalização, os agentes do ICMBio flagraram cerca de 3 mil cabeças de gado
nas áreas desmatadas. Os animais não tinham registro na vigilância agropecuária
do Pará. As fazendas irregulares foram multadas e embargadas pelo instituto.
Durante
a cerimônia de anúncio da propositura da ação, o advogado-geral da União, Jorge
Messias, garantiu que o governo federal será rigoroso na punição de crimes
ambientais. "O governo federal terá tolerância zero contra os
infratores ambientais. Nós não toleraremos, de forma alguma, qualquer tipo de
infração ambiental, principalmente em áreas de conservação e de
preservação", afirmou.
O
cálculo do prejuízo foi avaliado a partir do custo social da emissão de gases
estufa na área danificada. Estima-se que 1.139.075 toneladas de carbono tenham
sido emitidas nos 7.075 hectares danificados da unidade de conservação. (JB/Ag.
Brasil)
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