quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Grito dos Excluídos celebra 30 anos em defesa da 'verdadeira independência'

Trinta anos após surgir com o lema "Vida em Primeiro Lugar", o Grito dos Excluídos completa 30 anos. O espaço de denúncia das desigualdades sociais históricas no país reúne dezenas de movimentos sociais e pastorais católicas. Para celebrar o aniversário, a organização da atividade prepara uma mobilização massiva em várias regiões do país no dia 7 de setembro deste ano, sob o mote "Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?". Os detalhes foram apresentados nesta terça-feira (3) pelos organizadores.

Dom Valdecir Santos Mendes, presidente da Comissão Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), destacou o caráter permanente e processual da atividade, que envolve a mobilização de dezenas comunidades por todo o país. "O grito é um processo e, portanto, ele é permanente. Ele deve acontecer a cada dia a cada momento da nossa e de modo especial onde as comunidades estão sendo ameaçadas."  

Ele falou das expectativas em relação as mobilizações neste ano. "Que esse grito possa ecoar a partir do chão, do chão dos povos tradicionais, dos povos indígenas, a partir do chão das periferias das nossas cidades, a partir do chão do povo em situação de rua, a partir dos lavradores e lavradoras, trabalhadores e trabalhadores da agricultura familiar, a partir dos pescadores tradicionais. O grito é um compromisso com a vida", ressaltou.  

Alessandra Miranda, da coordenação nacional do Grito dos Excluídos, também remarcou o processo pelo qual a atividade é construída, e a diversidade dos movimentos e organizações que se somam em sua construção, unidas em torno da superação do sistema de exploração que assola a sociedade. Segundo ela, essa diversidade impõe desafios, mas também gera uma profusão de boas ideias e reflexões profundas sobre o que fazer.  

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