Dessas,
352.408 estão aguardando julgamento da corte e 107.080 já estão aptos para
concorrer no pleito. Entre as 883 candidaturas indeferidas pelo TSE, 530
tiveram seus registros cassados por perda de prazos para recursos. Quinze
candidatos morreram, após se inscreverem para a disputa eleitoral e outros
2.502 desistiram de concorrer.
Dos
459.488 candidatos, 15,4 mil disputarão as prefeituras. Em 2020, eram 19,4 mil.
Serão, portanto, 423,8 mil postulantes ao cargo de vereador. Na eleição
passada, eram 518,5 mil.
Houve
um pequeno aumento na participação feminina nas eleições. Neste
ano, 33,9% das candidaturas são mulheres. Em 2020, eram 33,5%. O Brasil quase
dobrou o número de candidatas, em relação ao início do
século. No ano 2000, eram penas 18,4%.
Em
2024, teremos a terceira eleição municipal seguida com a maioria dos candidatos negros. Ao todo, 52,7% das candidaturas
se identificaram como pretos ou pardos, 45,6% são brancos, 0,5% são indígenas e
0,3% são amarelos.
Confira
os dados completos:
- Faixa Etária
- Créditos: Arte: Brasil de Fato
- Escolaridade
- Créditos: Arte: Brasil de Fato
- Declaração de
raça - Créditos: Arte: Brasil de Fato
- Identidade de
Gênero - Créditos: Arte: Brasil de Fato
- Gênero -
Créditos: Arte: Brasil de Fato
A
identidade de gênero também era opcional e 20% dos candidatos preferiram não se
manifestar. Entre os que preferiram divulgar a informação, 79% são cisgênero.
Apenas 960 pessoas se apresentaram como transgênero. Por fim, 346 candidatos
usaram o nome social em seus registros.
Os
candidatos com idade entre 45 e 49 anos são a maioria na corrida eleitoral,
16,19%. Em seguida, estão as candidaturas de 40 a 44 anos, que representa
16,16% das pessoas que concorrerão na eleição deste ano.
David
Orlandi (PCO), 96 anos, que disputa a prefeitura de Embu das Artes (SP), é o
candidato mais velho do país. O mais novo é Toquinho do União (Podemos), de 16
anos e 20 dias, que tentará se eleger vereador em Geminiano (PI).
Ao
todo, 39% das candidaturas informaram ter concluído o Ensino Médio; 28,35% têm
Superior Completo; e 11% fizeram o Ensino Fundamental Completo. 26 candidatos
informaram que são analfabetos. A orientação sexual dos candidatos foi uma
novidade para as eleições de 2024 e a declaração era opcional. Dos 145.228 que
decidiram se manifestar, 98,28% afirmaram ser heterossexual; 0,73% disse ser
gay; 0,45% se apresentou como lésbica e 0,31% se declarou bissexual.
Dos
3.545 candidatos quilombolas do país, 534 vivem em Minas Gerais, 475 na Bahia,
345 no Maranhão, 291 em São Paulo e 256 em Goiás. Entre os partidos, o PT (447)
é o partido que mais abriga candidatos dos quilombos, seguido por MDB (314) e
UB (280).
(Brasil
de Fato)
Nenhum comentário:
Postar um comentário