O anúncio do deputado é feito uma semana antes do julgamento, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que pode virar réu por tentativa de golpe de Estado.
Em sua postagem, Eduardo Bolsonaro disse que a estada nos EUA tem como intuito focar "justas punições que Alexandre de Moraes e a sua gestapo da Polícia Federal merecem". Ele afirma também que seu mandato está sendo usado por Alexandre de Moraes como "cabresto, como ferramenta de chantagem e coação do regime de exceção, como instrumento para me prender e impedir que eu represente os melhores interesses para o meu país".
O
então parlamentar também alegou que o país vive um "regime de
exceção", ao qual, com sua saída, não vai "se submeter". Eduardo
também usou eufemismos para abordar a tentativa de golpe de Estado realizada em
8 de janeiro de 2023, quando a Praça dos Três Poderes foi tomada por
manifestantes que depredaram o patrimônio público. Segundo ele, trata-se de um
"golpe de Estado da Disneylândia".
O
ministro do STF Alexandre de Moraes é um dos principais alvos do anúncio feito
pelo deputado para justificar sua licença. Ele inclusive não informou por
quanto tempo ficará fora do país, mas disse que só voltará quando Moraes for
punido pelo que o deputado descreve como "abuso de poder e de
autoridade".
"Alexandre,
a minha meta de vida será fazer você pagar por toda a sua crueldade com pessoas
inocentes. Estarei focado integralmente nesse objetivo e só retornarei quando
você estiver devidamente punido pelos seus crimes e pelo seu abuso de autoridade",
publicou, alucinado.
Eduardo
Bolsonaro era cotado para assumir a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa
Nacional da Câmara dos Deputados, mas afirmou na postagem que em seu lugar será
nomeado o deputado federal Zucco (PL-RS).
(JB/Sputnik
Brasil)
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