O
conselho também registrou aumento de novos casos julgados, que passaram de
3,5 mil em 2020, para 8,4 mil no ano passado. A elevação também levou em conta
os últimos quatro anos: 2020 (3.542); 2021 (5.043); 2022 (6.102); 2023 (7.388);
2024 (8.464).
Medidas
protetivas
As
informações do painel também mostram aumento do número de medidas
protetivas concedidas com base na Lei Maria da Penha. O Judiciário
brasileiro chegou a 582.105 medidas concedidas em 2024.
O
tempo médio de análise da medida protetiva pelo Judiciário passou de 16 dias,
em 2020, para cinco dias, no ano passado.
Avaliação
Na
avaliação do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro
Luís Roberto Barroso, os dados são "estarrecedores" e vão servir
para a elaboração de políticas públicas de proteção às mulheres.
"É
um número que cresce a cada ano, o que revela a necessidade de proteção das
mulheres pelo sistema de Justiça. Nós não podemos fechar os olhos, nem virar o
rosto para esse problema", afirmou Barroso.
Lei
do Feminicídio
No
último domingo (9), a Lei do Feminicídio completou dez anos de vigência.
Sancionada em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, a norma inseriu no
Código Penal o crime de homicídio contra mulheres no contexto de violência
doméstica e de discriminação.
Em
outubro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a
Lei 14.994/24 e ampliou a pena para quem comete o crime. A pena, que variava
entre 12 a 30 anos de prisão, passou para mínimo de 20 e máximo de 40
anos.
(Ag.
Brasil)
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