Também
retorna à
agenda de discussões o PL 3339/24, que modifica e endurece as
penalidades em casos de crimes de incêndio florestal e poluição. O texto prevê
ainda a proibição de contratações com o poder público para quem fizer uso
irregular do fogo em terras públicas ou particulares. A proposta tem parecer
favorável do relator, deputado Patrus Ananias (PT-MG).
Depois
de ser alvo de seguidos adiamentos, também pode ser colocado em votação o PL
6980/2017, que libera saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em
caso de nascimento ou adoção de filho.
Outro
item da lista é a proposta que revoga trechos da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) considerados obsoletos, materializada no PL
1663/2023. Pode ser votado ainda o projeto de lei 4149/2004, que aumenta as
penalidades para o crime de disparo de arma de fogo.
Entre
os demais pontos da lista de votações está o PL 3643/2019, cujo foco é a
política de doação de órgãos e tecidos humanos. O texto explicita que o
consentimento familiar para casos do tipo só deve ser necessário quando o
potencial doador não tiver se manifestado expressamente a respeito do assunto
quando em vida.
A
Câmara incluiu no radar também o PL 2583/2020, que cria uma estratégia para
incentivo ao segmento industrial que produz itens essenciais ao sistema de
saúde; o PL 3035/2020, que institui a Política para Educação Especial e
Inclusiva, direcionada a pessoas com autismo, deficiência intelectual ou outras
deficiências; e o PL 3124/2023, que prevê a criação dos Centros Especializados
de Proteção Especial às Mães Atípicas, entre outros pontos.
Além
da agenda de votações do plenário, a Câmara deve ser palco nesta terça de uma
reunião de líderes partidários para discussão do texto final da
proposta de orçamento da União para 2025, a chamada Lei Orçamentária Anual
(LOA). A medida tramita formalmente como Projeto de Lei do Congresso Nacional
(PLN) 26/2024 e não foi votada pelo Legislativo antes do recesso parlamentar de
2024-2025, conforme determina da Constituição Federal, por conta de divergência
com o Supremo Tribunal Federal (STF) no
que se refere às emendas parlamentares. A Comissão Mista de Orçamento
(CMO) prevê a votação do texto para o próximo dia 19. Na sequência, o PLN
precisa ser analisado pelo Congresso Nacional.
(Brasil de Fato)
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