Segundo a médica, apenas o Hospital Santa Marcelina, na zona leste de São Paulo, utiliza cerca de 4 mil bolsas por mês. Para atingir esse volume, são necessários cerca de 120 doadores por dia. “Uma única doação pode ser fracionada em três componentes: hemácia, plaqueta e plasma”, explica.
Quem pode doar
Para doar sangue, é necessário:
- Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam de autorização);
- Pesar
mais de 50 kg;
- Estar
em bom estado de saúde;
- Levar
documento com foto.
Alves
informa que não podem doar temporariamente pessoas com gripe, resfriado ou em
uso de antibióticos. Já doenças cardíacas, pulmonares ou outras condições
graves podem impedir a doação de forma definitiva.
No dia
da doação, é feita uma triagem com perguntas sobre cirurgias e outras situações
recentes.
Inclusão de pessoas LGBTQIA+
Desde a
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2020, restrições que impediam homens homossexuais de
doar sangue passaram a ser inconstitucionais. “Agora só avaliamos se o parceiro
é conhecido e se há risco de doença transmissível, como fazemos com todos os
doadores”, aponta a médica.
Ela
também esclarece que mulheres trans podem doar normalmente, assim como homens
trans que não estejam fazendo reposição hormonal com testosterona nos últimos
seis meses. “Uma doação a mais já ajuda um paciente a mais. Toda doação é
bem-vinda”, diz.
Para
saber onde doar, é possível consultar o hemocentro mais próximo da sua cidade ou
região. “O primeiro passo é ter boa vontade de vir até um serviço de banco de
sangue e trazer um documento com foto”, declara Alves.
Para ouvir e assistir
O
jornal Conexão BdF vai
ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na
Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.
(Brasil de Fato)
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