Em números absolutos são 59.178 crianças fora da
linha da extrema pobreza no Ceará. A taxa de extrema pobreza infantil, somada
na faixa etária de criança entre 0 e 6 anos, caiu para 10,6% em 2024. Sendo o
menor patamar, desde 2012, quando foi iniciada a série histórica da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma redução de 4,9
pontos em relação ao ano de 2023 (15,5%).
O chefe do Executivo cearense ainda enfatizou que a
luta para melhorar a vida dos cearenses, em especial das crianças, apesar dos
bons resultados, não para. “Seguiremos trabalhando pra garantir mais dignidade
e melhores condições de vida para o nosso povo”, ressaltou Elmano de Freitas.
A vice-governadora do Ceará e secretária da
Proteção Social, responsável por gerir políticas públicas direcionadas à
primeira infância no Estado, pontuou o trabalho que tem sido feito pelo Governo
do Ceará.
“O Governo do Ceará tem trabalhado em muitas
frentes para combater a pobreza. Somamos à transferência de renda e
distribuição de alimentos dos programas Ceará Sem Fome e Mais Infância, o
fortalecimento de vínculos familiares com os programas de parentalidade e a
construção de lugares de socialização, como as brinquedopraças”, explicou Jade
Romero.
Ciente de que a primeira infância precisa ser
trabalhada em diversas frentes, a vice-governadora complementou. “Também
investimos em espaços seguros para que as crianças aprendam e as mães possam
buscar o mercado de trabalho, com os Centros de Educação Infantil. Estamos
colocando a temática da primeira infância em discussão em todos os 184
municípios e somando esforços para essa transformação social”, afirmou.
Políticas
públicas para a população vulnerável
Segundo estudos do Ipece, em um cenário simulado,
sem os programas sociais, a taxa de extrema pobreza infantil em 2024 seria de
34,2%, e não de 10,6%, sendo assim 23,6 pontos percentuais a mais que a atual
realidade.
“Esse resultado traduz o esforço do estado do
Ceará, e, em especial do governador Elmano de Freitas, em cuidar do futuro”,
afirmou o diretor geral do Ipece, Alfredo Pessoa.
No Ceará, as políticas públicas e programas sociais
tem ganhado força e ajudado a população. Consolidado como política pública no
Estado em 2021, o Cartão Mais Infância chega a 150 mil famílias mensalmente.
Apenas em 2025 já foram investidos R$ 75 milhões para atender às famílias com
crianças entre 0 e 5 anos e 11 meses inscritas no benefício.
Outra ação do governo estadual que tem impactado
diariamente na vida de cearenses em situação de vulnerabilidade, é o Ceará Sem
Fome. O cartão do programa atende cerca de 50 mil famílias mensalmente, com um
valor de R$ 300 para compra da alimentação. Além disso, o programa conta com mais
de 1.300 cozinhas, que somam mais de 125 mil refeições diárias a quem mais
precisa.
(Gov. CE)
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