Os americanos Mary Brunkow, 63, e Fred Ramsdell, 64, e o japonês Shimon Sakaguchi, 74, dividirão o prêmio de 11 milhões de coroas suecas, o que equivale a R$ 6,2 milhões, da Assembleia do Nobel no Instituto Karolinska, da Suécia.
A pesquisa dos três revelou a
existência das chamadas células T reguladoras, responsáveis por impedir que os
linfócitos, que destroem células infectadas e anormais, ataquem as células do
corpo humano. “As descobertas foram decisivas para compreendermos como o
sistema imunológico funciona e por que nem nós todos desenvolvemos doenças
autoimunes graves”, afirma Olle Kämpe, presidente do Comitê Nobel de Medicina.
O Comitê do Nobel também destacou
que, com essas descobertas, “os laureados lançaram as bases para o
desenvolvimento de tratamentos que podem beneficiar milhões de pessoas”.
Anos antes, em 2001, os pesquisadores
Mary Brunkow e Fred Ramsdell descobriram que o gene FOXP3 é responsável por
controlar o desenvolvimento e a atividade das células T reguladoras, o que mais
tarde foi confirmado por Shimon Sakaguchi. Essas descobertas inauguraram o
estudo da tolerância periférica e abriram caminho para novas terapias contra
câncer, doenças autoimunes e rejeição em transplantes, algumas já em testes
clínicos.
A cerimônia de entrega da premiação
ocorrerá em 10 de dezembro, em Estocolmo, data que marca a morte do químico
sueco Alfred Nobel (1833–1896). Cada laureado receberá um diploma criado por um
artista da Suécia ou da Noruega, além do prêmio em dinheiro.
(Brasil
de Fato)
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