Muita
gente da região norte, mais especificamente de Sobral, sempre menciona com muito
carinho o grande educador e benfeitor Mons. José Aloísio Pinto (1906-1991, foto).
A duras penas, investindo, muitas vezes, do próprio bolso, ele construiu a
Escola Profissional São José para estudantes pobres. Muitos profissionais de
hoje agradecem ao Monsenhor a acolhida e a profissionalização recebidas da
Escola. Com a morte do sacerdote e a encampação da Instituição pelo Estado, Sobral
perdeu esse instrumento cuja finalidade faz tanta falta nos dias atuais. Apesar
da demora, aos poucos vêm surgindo novos estabelecimentos profissionalizantes, como
a Escola de Artes e Ofícios e Escoal de Música locais e outras que o governo
estadual acaba de anunciar nesses dias.
Os
jovens do Interior cearense que finalizam o ensino fundamental irão contar com
mais oportunidades de preparação para o mundo do trabalho. No próximo mês de
fevereiro, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), assinará
as ordens de serviço para dar início à construção de 17 novas Escolas Estaduais
de Educação Profissional. As unidades serão implantadas em Boa Viagem, Cariré,
Iguatu, Itapajé, Itarema, Independência, Jucás, Limoeiro do Norte, Maranguape,
Marco, Nova Olinda, Novo Oriente, Pacujá, Palmácia, Redenção, Santa Quitéria e
Uruburetama. Os recursos são provenientes do Governo Federal e Tesouro
Estadual. Em média, o investimento é de R$ 8,5 milhões por escola.
A
estrutura de 4,5 mil metros quadrados tem 12 salas de aula, auditório para 201
lugares, biblioteca e dependências administrativas. Os estudantes vão contar
com Laboratórios Tecnológicos, de Línguas, Informática, Química, Física,
Biologia e Matemática. A comunidade escolar também vai dispor de um ginásio
poliesportivo e um teatro de arena. A construção segue o padrão estabelecido
pelo MEC para escolas profissionais.
A
rede de Escolas Estaduais de Educação Profissional apresenta um currículo que
integra a formação geral do ensino médio às disciplinas dos cursos técnicos,
com aulas das 7 horas às 17 horas. São modelos inovadores em conteúdo, método e
gestão. Os estudantes contam com três refeições diárias, uniforme escolar,
livros didáticos e técnicos, apoio permanente à aprendizagem e à formação.
Implantadas desde agosto de 2008, 95 unidades estarão em funcionamento no ano letivo de 2012, atendendo em tempo integral, aproximadamente, 31 mil jovens, em cursos técnicos com três anos de duração. Outras 14 unidades estão em construção, das quais, seis em Fortaleza.
Nessa modalidade de ensino, o estudante tem acesso ao estágio curricular obrigatório e remunerado pelo Governo do Estado, colocando em prática as habilidades e competências desenvolvidas durante a formação técnica. ( Com informações da Assessoria de Comunicação da Seduc)
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