
Em
outro cenário analisado pelo Ibope, em que os nomes de cinco “nanicos” são
incluídos na lista apresentada aos entrevistados, Dilma, Aécio e Campos
aparecem, respectivamente, com 40%, 13% e 6%. Somados, os demais candidatos
ficam com 4%. Ou seja, mesmo assim, a representante do PT tem mais eleitores
que a soma dos adversários (40% a 23%) – condição necessária para vencer no
primeiro turno.
Em
um eventual segundo turno, Dilma também seria vitoriosa. Contra Aécio, sua
vantagem seria de 27 pontos porcentuais (47% a 20%). Em uma disputa direta com
Campos, a distância chegaria a 31 pontos (47% a 16%). Apesar do favoritismo da
candidata do governo, a maioria (64%) do eleitorado afirma esperar que o
próximo presidente “mude totalmente” ou “muita coisa” na próxima gestão. Apenas
32% esperam continuidade “total” ou de “muita coisa”.
O
Ibope perguntou somente aos entrevistados que desejam mudanças se estas devem
ser promovidas com Dilma ou com outra pessoa na Presidência. Nesse caso, a
presidente tem apoio de apenas 27%. Outros 63% afirmam que querem mudar o País
com outro governante. Quando todo o universo de entrevistados é consultado, o
resultado é diferente. Diante da pergunta “quem tem mais condições de promover
as mudanças de que o País ainda necessita?”, Dilma aparece com 41%, com larga
vantagem sobre Aécio (14%) e Campos (6%).
O
Ibope também testou cenários em que Marina Silva é listada como candidata, no
lugar de Eduardo Campos – apesar da possibilidade remota de que a chapa do PSB
seja alterada até a eleição. Em uma eventual disputa entre Dilma, Aécio e
Marina, as intenções de voto são de 41%, 14% e 12%, respectivamente. Marina vem
perdendo terreno nas simulações desde outubro, época em que era a preferida de
21% do eleitorado. Em um eventual segundo turno entre a atual presidente e a
ex-ministra do Meio Ambiente e ex-candidata a presidente pelo PV, Dilma
venceria por 45% a 21%.
O
Ibope ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios. As entrevistas foram realizadas
entre os dias 13 e 17 de março. A margem de erro do levantamento é de dois pontos
porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal
Superior Eleitoral sob o número 31/2014. O nível de confiança utilizado para
calcular o tamanho da amostra e a margem de erro é de 95%. A pesquisa foi feita
por iniciativa do próprio Ibope – o instituto aparece como contratante na
documentação entregue à Justiça Eleitoral. (Estadão)
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