Registrar os momentos com vídeos, atualizações de
status e selfies é inevitável, mas podemos estar ultrapassando os limites. É o
que pensa o pesquisador Andrew Hoskins, da Universidade de Glasgow, na Escócia.
Ele
está em São Paulo para o Fórum Permanente de Gestão do Conhecimento,
Comunicação e Memória, onde falará sobre como as tecnologias digitais estão
mudando a maneira como os acontecimentos atuais se tornam memória. Manter-se
conectado a todo momento, segundo Hoskins, já é parte integrante da experiência
de estar em qualquer lugar e se tornou uma espécie de compulsão. Isso ajudaria
a explicar, por exemplo, a polêmica levantada pelos autorretratos tirados
durante o funeral de Eduardo Campos.
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