
A presidenta
destacou que as correções estão sendo feitas de forma com que todos suportem a
sua aplicação. “As medidas estão sendo aplicadas de forma que as pessoas, as
empresas e a economia as suportem. […] Este processo vai durar o tempo que for
necessário para reequilibrar a nossa economia. […] Mais importante, no entanto,
do que a duração dessas medidas, será a longa duração dos seus resultados e dos
seus benefícios. Que devem ser perenes no combate à inflação e na garantia do
emprego”.
Dilma lembrou que
as medidas incluíram o corte de gastos do governo, a revisão de certas
distorções em alguns benefícios e a redução, parcial, de subsídios de créditos
e desonerações nos impostos, “dentro de limites suportáveis pelo setor
produtivo”.
Em seu
pronunciamento, a presidenta ressaltou a importância da participação da
população em todo esse processo de retomar o crescimento do país. “Você tem
todo direito de se irritar e de se preocupar. Mas lhe peço paciência e
compreensão porque esta situação é passageira. O Brasil tem todas as condições
de vencer estes problemas temporários - e esta vitória será ainda mais rápida
se todos nós nos unirmos neste enfrentamento”, disse.
Apesar das
medidas, o governo diz que vai manter e melhorar os programas de
infraestrutura. “Nossas rodovias e ferrovias, nossos portos e aeroportos
continuarão sendo melhorados e ampliados. Para isso, vamos fazer, ainda este
ano, novas concessões e firmar novas parcerias com o setor privado”, disse.
Dilma destacou
ainda o fortalecimento moral e ético do país, com a prática da justiça social
em favor dos mais pobres e a justiça contra os corruptos. “É isso, por exemplo,
que vem acontecendo na apuração ampla, livre e rigorosa nos episódios
lamentáveis contra a Petrobras”, disse. (Ag. Brasil)
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