quarta-feira, 19 de julho de 2017

Partidos e centrais sindicais fazem atos contra reformas e em defesa de Lula nesta quinta

Partidos de esquerda e centrais sindicais estão convidando a população a participar nesta quinta-feira (20) de atos em diversas capitais e cidades brasileiras contra a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e em defesa da democracia.

Outras bandeiras das manifestações são o pedido da saída de Michel Temer da Presidência da República, pedido de eleições diretas, em contraposição à vontade do Congresso Nacional de eleger um presidente indiretamente, em eventual deposição ou renúncia de Temer, e o protesto contra a implementação das reformas trabalhista e da Previdência.

No Rio de Janeiro, a mobilização começa às 16h, na Cinelândia. Em São Paulo, o ato terá início às 17h, na Avenida Paulista, e terá entre os participantes o ex-presidente Lula. Além de São Paulo, a CUT organizará e participará de atos em todo o país. Conforme destaca o presidente da Central, Vagner Freitas, não se trata de defender apenas a figura ou o legado do ex-presidente mas, também o funcionamento democrático e igualitário da justiça brasileira e os direitos sociais, previdenciário e trabalhistas.

"Para a Casa Grande, Lula representa o perigo de um governo popular e trabalhista voltar ao poder e restabelecer a democracia, a igualdade, a distribuição de renda, a justiça e a inclusão social”, apontou Freitas.

Durante a reunião em São Paulo para organizar os atos, o membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos alertou que é preciso impedir o caráter partidário do Judiciário.


“Vivemos período de profundos retrocessos sociais e democráticos. A condenação de Lula pelo Moro é mais um golpe à já combalida democracia brasileira, porque quando a justiça toma partido, condena sem provas, age pela presunção da culpa e um juiz se torna acusador, há algo sério acontecendo. Por isso fazemos parte dessa campanha que repudia essa acusação sem provas como parte da tentativa de tirar no tapetão o Lula da disputa política”, avaliou Boulos. (Jornal do Brasil)

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