
Outras
bandeiras das manifestações são o pedido da saída de Michel Temer da
Presidência da República, pedido de eleições diretas, em contraposição à
vontade do Congresso Nacional de eleger um presidente indiretamente, em
eventual deposição ou renúncia de Temer, e o protesto contra a implementação
das reformas trabalhista e da Previdência.
No Rio de Janeiro, a mobilização começa às 16h, na
Cinelândia. Em São Paulo, o ato terá início às 17h, na Avenida Paulista, e
terá entre os participantes o ex-presidente Lula. Além de São Paulo, a CUT
organizará e participará de atos em todo o país. Conforme destaca o presidente
da Central, Vagner Freitas, não se trata de defender apenas a figura ou o
legado do ex-presidente mas, também o funcionamento democrático e igualitário da
justiça brasileira e os direitos sociais, previdenciário e trabalhistas.
"Para
a Casa Grande, Lula representa o perigo de um governo popular e trabalhista
voltar ao poder e restabelecer a democracia, a igualdade, a distribuição de
renda, a justiça e a inclusão social”, apontou Freitas.
Durante
a reunião em São Paulo para organizar os atos, o membro da coordenação nacional
do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos alertou que é
preciso impedir o caráter partidário do Judiciário.
“Vivemos
período de profundos retrocessos sociais e democráticos. A condenação de Lula
pelo Moro é mais um golpe à já combalida democracia brasileira, porque quando a
justiça toma partido, condena sem provas, age pela presunção da culpa e um juiz
se torna acusador, há algo sério acontecendo. Por isso fazemos parte dessa
campanha que repudia essa acusação sem provas como parte da tentativa de tirar
no tapetão o Lula da disputa política”, avaliou Boulos. (Jornal do Brasil)
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