Toque
de recolher
Violência
e voracidade ultimamente têm atemorizado e irritado, respectivamente, quem mora
em Sobral. São os principais motivos que hoje obrigam o sobralense a recolher-se
mais cedo e a buscar proteção nas orações, nas grades de ferro e nos lençóis.
Em
primeiro lugar, pela ameaça de ataque da bandidagem dada a falta de segurança reinante;
em segundo, pela ameaça de ataque das muriçocas que voltaram a reinar na
cidade. E aí, nas redes sociais, no rádio, no jornal e nos blogs haja
reclamação, haja crítica e haja zombaria.
Vai
a mil a criatividade dos gozadores de plantão, que direcionam suas
metralhadoras às autoridades, que não estão conseguindo frear esses dois tipos
de insetos nocivos à sociedade.
Mas,
dentre as reclamações, uma sugestão tem sido frequente: E por que carros da
Polícia e da nebulização (fumacê) não
entram em ação dia e noite?
Quanto
ao primeiro caso, na semana passada o governador mandou nove viaturas para
Sobral. Logicamente, só isso não solucionará o problema da violência, mas espera-se
que já estejam sendo utilizados em defesa da população.
Quanto
ao carro do fumacê, é imprescindível saber-se que o uso indiscriminado do inseticida
também não trará a solução. Pelo contrário, poderá até gerar um problema maior,
uma vez que, segundo técnicos, o fumacê é usado no
combate ao mosquito da dengue e quando está alto o índice de infestação do
Aedes Aegypti. Trata-se de um produto químico muito forte que, se usado
demasiadamente, traz danos ao meio ambiente, às pessoas e aos animais. E mais:
além de prejudicial, seu efeito é apenas momentâneo.
No
Brasil, é utilizado no fumacê o “malathion”, cuja fórmula difere da dos inseticidas
de supermercados e sua distribuição é controlada pelo Governo Federal. Sendo
inseticida, o malathion causa danos à saúde se a exposição a ele for longa ou
corriqueira. Tanto é que, quando é jogado em residências, moradores e animais
têm de deixar o local.
O
importante é que todos desejamos uma solução para esses dois problemas (violência
e muriçoca) que nos tiram o sossego. Mas que tal evitar a histórica mania do
brasileiro de tripudiar em cima de uma situação ruim em que, muitas vezes, ele
tem até certa dose de culpa? Refiro-me ao hábito de falar mal e fazer gozação
do seu país, do seu estado, do seu município e até de si mesmo em momentos
difíceis, esquecendo o que acontece de bom, que só é detectado, muitas vezes,
pelos que estão fora do contexto. Criticar, cobrar e exigir providência é dever
de todos. Agora, por que não tentar fazer o contrário também colaborando mais? Não
seria mais producente?
No
caso do muriçocal, por exemplo, procurar descobrir se não está ajudando na
proliferação de criadouros desses insetos; levantar campanhas para detectar e
eliminar esses berçários; exigir dos gestores mais ações e mais controle no
desmatamento, pois isso tem expulsado animais do seu habitat e empurrado pras
áreas residenciais. Isso, sim, ajudará na solução. Já quanto à violência, além
de cobrar, que cada um faça sua parte e colabore. Fazendo assim, faltarão
motivos para inspirar a crítica e a gozação. Por outro lado, sobrarão motivos
para cada um orgulhar-se ainda mais do seu torrão natal. Pense nisso!
Nas redes
É
inevitável que fatos desagradáveis eventualmente surjam decorrentes da má
utilização das redes sociais por alguns e da má fé ou da má interpretação de
outros. Tirante isso, as redes sociais têm ajudado muito a fortalecer amizades,
recuperar ou reavivar as antigas ou, ainda, a fazer novos amigos. É a
espetacular possibilidade de aproximar os distantes. Por isso, sou muito grato às redes.
Mudos e surdos
Ocorre
que as redes também distanciam os próximos. Exemplo clássico: membros da mesma
família, na mesma casa, emudecidos, comunicando-se pelas redes sociais. Mas
isso pode ser evitado, embora em alguns casos seja quase impossível.
Controle-se!
Sem
Alternativa?
Então, leia a Revista Alternativa, do companheiro
Marques Araújo. Destaque da 61ª edição: 5° feijoada da Revista na ABB;
inauguração do Aeroporto Regional de Cruz/Jericoacoara; lançamento da
Alternativa na Capital do Ceará e a homenagem a Mauro Benevides ganhador do
troféu “Poeta do Beco do Cotovelo” em Sobral. Preço: R$ 15,00; Locais de venda:
Seu Felizardo (Beco do Cotovelo), Postos São Domingos, Farmácia O Lima, Livraria
Nobel, Max Livros e no Terminal Rodoviário. Em domicílio, ligue (88) 9.9705-5009
// (88) 9.9425-2609.
A verdade é
outra
Ontem citei aqui que a campanha do Guarany de Sobral em 1970
foi a melhor em campeonatos cearenses. Mas que entende mais do assunto discorda
e com sobejadas razões. Meu parente, colega de rádio, leitor e amigo, Sebastião
(Tião) Albuquerque, a quem agradeço o alerta, de maneira muito gentil faz a
correção. Ei-la, abaixo.
Fala, Tião!
“Olá, amigo Artemísio da Costa! Você se equivocou quando
postou que a melhor classificação do Guarany de Sobral foi em 1970, quando ele
foi campeão de um turno. Em 2013, quando o Valdenir Coelho era Presidente
Executivo e eu, Sebastião Albuquerque, Presidente do Conselho Deliberativo do
clube, O Guarany foi vice-campeão. Fizemos a final contra o Ceará, quando o
clube alvinegro tinha a vantagem de jogar pelo empate. A 2ª partida foi realizada
em Fortaleza, onde o Guarany abriu o escore e o Ceará empatou, tendo
consequentemente levantado o campeonato. Abraço”. Obrigado, Tião.
Irmandade
Conforme atesta Antonino Melo, a Sociedade de São Vicente de Paula
(Movimento Vicentino) iniciou seus trabalhos em Sobral em 1º de janeiro de
1885. Já o Conselho Central da Sociedade de São Vicente de Paulo foi fundado a
17 de dezembro de 1916.
Responda, se souber
Quem foi seu primeiro presidente SSVP nesta cidade? Resposta na
Coluna de amanhã.
Domingo na Educadora (www.radioeducadora950.com.br)
Até amanhã, no Programa Artemísio da
Costa na Educadora AM 950. Notícias, reportagens, curiosidades, música de
qualidade e entrevistas. Ligue e participe 3611-1550 // 3611-2496 // WhatsApp:
(88) 99618-9555.
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