Capital
de Sergipe. É um dos poucos nomes de cidades que admitem o uso do artigo. Podemos
usar, portanto, indiferentemente: Morei em (ou no) Aracaju; Já estive em (ou
no) Aracaju; Acabei de chegar de (ou do) Aracaju. Mesmo assim, o povo prefere o
emprego desse nome sem o artigo. Quem nasce em Aracaju é aracajuano ou
aracajuense. Aracaju é nome de origem tupi e significa: viveiro de papagaio. Não
existe acento agudo por ser oxítona terminada em “u”.
Ele esqueceu a
data da prova / Ele se esqueceu da data da prova
O
verbo esquecer integra o grupo daqueles que são transitivos diretos quando não
vêm acompanhados de pronome, sendo transitivos indiretos somente quando usados
pronominalmente. Exs.: Ele esqueceu a data da prova; Ele se esqueceu da data da
prova.
Em tempo: O verbo
lembrar segue a mesma orientação. Admite, ainda, outra construção, em que o
sujeito é aquilo que se esquece ou lembra. Exs.: Esqueceu ao aluno o dia da
prova; Neste instante, lembra-me o nome dele; Esqueceu ao aluno trazer as
apostilas; Não lembrou ao aluno pedir ajuda ao professor.
“O resultado da
pesquisa foi número assustador” ou “O resultado da pesquisa foram números
assustadores”?
Entre
o singular e o plural, a concordância do verbo “ser” deve ser feita
preferencialmente no plural.
1)
Se o sujeito estiver no singular e o predicativo no plural, a concordância do
verbo ser se faz de preferência no plural: Tudo são hipóteses; O problema eram
as chuvas; O resultado da pesquisa foram números assustadores.
2)
Se o sujeito estiver no plural e o predicativo singular, a concordância do
verbo ser se faz de preferência no plural: Esses dados são partes de um
relatório elaborado pela comissão especial do Senado; As cadernetas de poupança
eram a melhor garantia para o futuro; Estas providências foram a salvação da
empresa.
NOTA: Estamos
falando de concordância do verbo “ser”, que é um verbo especial. Observe que
falamos de preferência, isto quer dizer que tanto podemos usar o plural como
singular, Lembremo-nos do insigne poeta maranhense, Gonçalves Dias, que
escreveu: Tudo são flores no passado
Aquela manhã / Naquela
manhã
Expressões
que indicam tempo podem ser usadas com a preposição “em” ou sem ela,
indiferentemente: Aquela noite/naquela noite; aquela semana/naquela semana;
aquela tarde/naquela tarde; aquele ano/naquele ano; aquele dia/ naquele dia;
aquela manhã ou naquela manhã; aquele mês (ou naquele mês) a empresa quase vai
à falência.
Agamênon /
Agamêmnon
As
duas formas são corretas. Mas o povão escolheu uma que não existe: Agamenom (oxítona).
Na mitologia grega, rei lendário de Micenas, irmão de Menelau e chefe supremo
dos gregos, na guerra de Tróia.
Alevantar ou
levantar?
Ambas
corretas: levantar/alevantar; lembrar/alembrar; sentar/assentar. São formas
variantes. O “a” é protético. Veja: mostrar/amostrar; soalho/assoalho; regaçar
(ou arregaçar) as mangas da camisa.
(*) Graduado em Letras
Plenas, com Especialização em Língua Portuguesa e Literatura, na Universidade
Estadual Vale do Acaraú (UVA). É, também, funcionário do Serviço Autônomo de
Água e Esgoto (SAAE) de Sobral (CE). Contatos: (88) 99762-2542 e (88)
98141-2183.


Nenhum comentário:
Postar um comentário