
Ao todo, 216 escolas devem aderir ao sistema até
2023, sendo 54 no próximo ano. “Com mais disciplina, vai dar chance ao
professor para poder trabalhar melhor”, diz a diretora Regina Sthela, que
participou da capacitação.
Diretora de uma escola de São Luís, Bárbara
Costa espera que o programa proporcione melhora na infraestrutura. “A
minha expectativa é que melhore nessas áreas, estrutura física, disciplina.”
Segundo o MEC, a capacitação tem o objetivo de
contribuir para a melhoria da educação básica do Brasil com um modelo centrado
na melhoria de gestão nas áreas educacionais, didática-pedagógica e
administrativa. O sistema é baseado em levar o ensino dos colégios militares do
Exército, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares a outras
estruturas do país.
O subsecretário de Fomento às Escolas
Cívico-Militares do MEC, Aroldo Cursino, afirmou que o modelo deve ser adaptado
para cada região e observar as peculiaridades dos municípios. “Nós precisamos
resgatar nos jovens a sua capacidade de ser protagonista da sua vida por
intermédio da educação”, complementou.
De acordo com o MEC, o treinamento também busca
abrir espaço para o aprimorar as diretrizes do programa. A capacitação foi
destinada a diretores e coordenadores de escolas. Esses educadores vão atuar
como pontos focais de secretarias estaduais e municipais de Educação, que
trabalharão como multiplicadores da informação nas regiões em que atuam.
Cerca de mil militares da reserva das Forças
Armadas, policiais e bombeiros militares da ativa vão atuar na gestão
educacional das instituições. Em 2020, o MEC vai destinar R$ 54 milhões para
implementar o programa em 54 escolas, sendo R$ 1 milhão para cada instituição. (Ag.
Brasil)
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