Anunciada na quinta-feira
(2) pelo ministro Marcelo Queiroga, a medida foi oficializada hoje. A
recomendação vale para quem tomou a primeira dose de reforço há pelo menos
quatro meses.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que as notas técnicas
consideram a necessidade de reforçar a imunização nessa faixa etária e para os
trabalhadores que estão na linha de frente dos serviços de saúde, com maior
risco de contaminação. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca podem ser
usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.
A pasta destacou que a combinação de vacinas diferentes para a
dose de reforço tem se revelado eficiente em aumentar a imunização. “Uma
pesquisa feita pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, encomendada pelo
Ministério da Saúde, mostrou que a combinação heteróloga para a dose de
reforço, ou seja, de vacinas diferentes, é mais eficaz”.
“Os resultados mostraram ainda que a dose de reforço pode
aumentar em até 100 vezes a produção de anticorpos contra a covid-19. Até
agora, mais de 4,5 milhões de brasileiros tomaram a segunda dose de reforço”,
ressaltou o comunicado.
Orientações
O Ministério da Saúde pediu que estados e municípios sigam as
orientações da pasta para a campanha nacional de vacinação contra a covid-19.
Segundo a pasta, a distribuição das doses é feita de forma equânime e
proporcional em todo o país, conforme a necessidade de cada unidade federativa.
Até agora, informou o ministério, o governo federal distribuiu
quase 500 milhões de doses em todo o Brasil, garantindo a proteção de 77% da
população com as duas doses. Mais de 85,9 milhões de pessoas tomaram a primeira
dose de reforço. (Ag. Brasil)
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