Na oportunidade, estiveram
presentes a vice-governadora do Ceará, Jade Romero; o presidente do BNB, Paulo
Câmara; o presidente da Cagece, Neuri Freitas; o diretor-presidente da
Ambiental Ceará, André Facó; o vice-presidente Regional da Aegea, Renato Medicis;
e outras autoridades.
Fortalecimento da parceria
Representando o governador
Elmano de Freitas, a vice-governadora Jade Romero destacou a atuação em
parceria para universalizar o esgotamento sanitário e construir um Ceará melhor
para as futuras gerações. “Essa iniciativa vai ser imprescindível para que a
gente possa atender esses 17 municípios, em especial na questão relacionada ao
saneamento. Desses lares que serão impactados pela universalização do
saneamento, 50% são chefiados por mulheres. Essas famílias serão impactadas com
saúde, geração de emprego, educação e outras oportunidades. Nosso desafio é
trazer dignidade à população cearense, olhando para quem é mais vulnerável “.
A Ambiental Ceará,
subsidiária da Aegea, é responsável pela ampliação, operação e manutenção do
sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de
Fortaleza e do Cariri. A PPP atende 4,3 milhões de cearenses e, ao todo, R$ 6,2
bilhões serão investidos em obras. A PPP visa promover o avanço do esgotamento
sanitário para 90% da população até o ano de 2033, avançando para 95% em 2040.
O financiamento com o BNB
está atrelado ao atingimento das metas de universalização do esgotamento
sanitário, definidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento. Os recursos serão utilizado
em 17 das 24 cidades onde a Ambiental Ceará atua: Maracanaú, Aquiraz, Cascavel,
Chorozinho, Eusébio, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maranguape, Pacajus,
Pacatuba, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Farias Brito, Nova Olinda
e Santana do Cariri.
De acordo com Paulo Câmara,
presidente do BNB, apoiar a universalização do esgotamento sanitário nos
estados do Nordeste é uma prioridade para a instituição. “Há uma determinação
muito clara do presidente Lula: o Banco deve priorizar aquilo que fosse
estruturante e as relações com os estados e municípios da nossa região. O
investimento que será feito em saneamento vai garantir muita economia na saúde
pública nos próximos anos. O Banco está aberto a essas ações. Vamos priorizar
muito nos próximos anos ações como essa que está sendo feita sob a liderança do
Governo do Ceará”, garantiu.
André Facó,
diretor-presidente da Ambiental Ceará, ressaltou o impacto socioeconômico da
ampliação do acesso à água tratada e à coleta de esgoto. “Temos feito o nosso
planejamento de obras olhando muito o que o próprio edital já estabeleceu, mas,
principalmente, dialogando com a população e os prefeitos, sendo que cada
cidade tem uma dinâmica diferente. Para isso, temos escutado as principais
dores de cada local, para resolver problemas históricos”, afirmou.
O presidente da Cagece,
Neuri Freitas, falou sobre o planejamento da universalização para alcançar as
metas. “Dos 152 municípios onde atuamos, temos a PPP com 24, e para os demais
128 já iniciamos estudos para identificar valor a ser investido, para a
formatação de um contrato. Em seguida, vamos passar por processos técnicos e
discussão dentro do Conselho Gestor de PPP do Estado e do TCE, para em seguida
sair com uma nova licitação similar à que fizemos anteriormente. A partir
disso, obviamente, trazemos para dentro desse processo o agente financeiro”.
PPP do esgotamento sanitário
Parceria da Cagece via PPP,
a Ambiental Ceará já implantou quase 50 km de novas redes de coleta de esgoto,
viabilizando a conexão de mais de 32,7 mil imóveis ao sistema de esgotamento
sanitário, nas cidades das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri,
incluindo a Capital. Além disso, a empresa realizou melhorias nas Estações de
Tratamento e Elevatórias de Esgoto (ETEs e EEEs), e está seguindo um cronograma
de limpeza e desobstrução de redes pré-existentes.
A operação é acompanhada,
24h por dia, a partir dos Centros de Operação Integrada (COI), instalados em
Fortaleza, Maracanaú e Juazeiro do Norte. A partir dessas unidades, mais de 400
equipamentos, entre ETEs e EEEs, são acompanhados e operados remotamente, bem
como as rotinas das equipes na rua, corrigindo falhas no menor tempo possível e
prevenindo problemas. É também a partir do COI que são monitorados alguns Poços
de Visitas (PVs), mais popularmente conhecidos como tampas de esgoto, equipados
com sensores que enviam alertas de volume e previnem extravasamentos.
(Gov. CE)
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