

Em
relação às fontes de recursos, Waller disse que R$ 1 bilhão em recursos bloqueados das entidades
investigadas já estão disponíveis para o ressarcimento. O
INSS aguarda a Justiça decidir sobre o bloqueio de outros R$ 2,5 bilhões,
pedido pela Advocacia-Geral da União (AGU).
“Mais de R$ 1
bilhão foram bloqueados para garantir ressarcimento ao erário, e a AGU pediu
bloqueio de mais R$ 2,5 bilhões, o que está pendente de decisão judicial”,
ressaltou o presidente do INSS.
Em
seguida, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, acrescentou que o ressarcimento
ocorrerá independentemente da busca de recursos pela AGU.
A antecipação de recursos do Tesouro Nacional, explicou o
presidente do INSS, é cogitada por causa da demora em vender os bens das
associações e entidades bloqueados pela Justiça.
Estimativas
Waller reiterou que o valor retirado indevidamente de
aposentados e pensionistas ainda é desconhecido, mas ficará menor que os R$ 5,9
bilhões descontados de março de 2020 a abril de 2025 de 9 milhões de
aposentados e pensionistas, o que inclui valores retirados com
autorização. O desconto médio não autorizado está em R$ 48 por mês,
enquanto as retiradas entre R$ 60 e R$ 70 têm percentual menor de contestação.
O
presidente do INSS também informou que os descontos ilegais se concentram nos
últimos dois anos, não nos últimos cinco anos. Segundo Waller, isso deve
diminuir o valor a ser ressarcido.
Há
cerca de duas semanas, cerca de 9 milhões de aposentados e pensionistas
foram notificados pelo aplicativo Meu INSS e devem informar se os
descontos para associações e entidades foram autorizados ou são ilegais. Nesta terça-feira, o INSS
publicou a lista de cerca de 4,7 mil agências dos Correios que
atenderão os segurados com dificuldade de acesso à internet.
Decisões suspensas
A
reunião do CNPS deste mês não teve a participação dos representantes das
associações investigadas pela Polícia Federal, afastados preventivamente pelo
ministro da Previdência, Wolney Queiroz. Por causa do afastamento, a reunião
desta terça não teve decisões deliberativas.
O CNPS,
que decide sobre questões como o teto de juros do crédito consignado do INSS,
só voltará a deliberar após as centrais sindicais indicarem os substitutos dos
conselheiros afastados. Há a expectativa de que, no encontro de junho, os nomes
dos futuros conselheiros sejam definidos.
(Ag. Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário