O Brasil hoje utiliza o GPS, operado pela Força Espacial dos Estados Unidos, além de sistemas alternativos como o europeu Galileo, o russo Glonass e o chinês BeiDou.
A prioridade histórica do programa espacial
brasileiro foi o monitoramento territorial por satélites. Agora, surge a
necessidade de discutir soberania também no campo da navegação. Caso o país
decida avançar, será preciso definir se o sistema terá alcance global ou apenas
regional, cobrindo o território nacional.
Coincidência e contexto geopolítico
A formação do grupo técnico antecedeu duas
movimentações que reacenderam o debate nas redes sociais. A primeira foi o
anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que produtos
brasileiros serão taxados em 50% a partir de 1º de agosto. A segunda, a
circulação de especulações sobre um possível bloqueio do sinal do GPS ao Brasil
em caso de agravamento da tensão diplomática.
A proposta ganha peso em meio a um cenário
internacional marcado por disputas comerciais e
tecnológicas. A dependência do GPS, uma infraestrutura sob controle militar dos
EUA, levanta preocupações sobre autonomia nacional em áreas como defesa,
agricultura, aviação e transporte.
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