Essa realidade é reflexo do modelo agrícola hegemônico, altamente dependente do uso desses produtos químicos, em detrimento da saúde coletiva e do meio ambiente.
Em
2024, o Brasil bateu recorde de liberação de agrotóxicos, segundo
informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Foram mais de 600 produtos aprovados, muitos deles proibidos nos próprios
países onde são produzidos. Somente no ano passado, foram quase 122 mil
toneladas desses produtos exportados para todo o mundo e o Brasil foi o segundo
maior destino dessas substâncias.
As
consequências desse modelo são devastadoras, com a contaminação do solo, das
águas, do ar, e da consequente alta incidência de doenças relacionadas à
contaminação por esses produtos. Isso sem falar na utilização desses venenos
como armas químicas em conflitos rurais. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), somente em 2024, mais de 17
mil famílias brasileiras foram vítimas de ataques utilizando agrotóxicos como
armas.
(Brasil
de Fato)

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