A
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou hoje (29) projeto de lei
que concede pensão especial vitalícia para servidores ou parentes de
ex-servidores da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública
(Sucam). A pensão de R$ 2.500 será paga às pessoas ou famílias de servidores
falecidos por causa de doenças graves decorrentes do
dicloro-difenil-tricloroetano, o chamado DDT, usado para pulverizar residências
e evitar doenças causadas por insetos.
O
projeto de lei agora será analisado pela Câmara dos Deputados uma vez que foi
aprovado em caráter terminativo pelos senadores. A matéria prevê que o
benefício não poderá ser acumulado com outro rendimento ou indenização paga
pela União. Caberá ao governo federal estabelecer as regras para comprovação
das pessoas contaminadas por DDT e sua correlação com a doença grave do
servidor.
O
que é o DDT
O Dicloro-Difenil-Tricloroetano
(DDT) se tornou um dos mais conhecidos inseticidas de baixo custo. Começou a ser
utilizado na Segunda Guerra Mundial para eliminar insetos e combater as doenças
emitidas por eles como a Malária, Tifo e Febre amarela, era usado também por
fazendeiros para controlar pestes agrícolas.
O DDT demora de 4 a 30 anos para se degradar, o principal problema é
sua ação indiscriminada, que atinge tanto as pragas quanto o resto da fauna e
flora da área afetada, além de se infiltrar na água contaminando os mananciais,
esse inseticida interrompe o equilíbrio natural no meio ambiente.
O uso do DDT foi proibido por volta dos anos 70, em virtude de seu
efeito acumulativo no organismo, dentre os malefícios causados por ele está o
enfraquecimento das cascas de ovos das aves, envenenamento de alimentoscomo
carnes e peixes. Alguns estudos sugeriram que é cancerígeno, provoca partos
prematuros, causa danos neurológicos, respiratórios e cardiovasculares. (Informações da Ag. Brasil. E da Dra. Líria
Alves, Graduada em Química, via site Brasil Escola)
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