sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Lula diz que pode se candidatar em 2018 para defender projeto de inclusão social

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, exibida no jornal SBT Brasil, que poderá se candidatar em 2018 para defender “um projeto de inclusão social”. Lula afirmou que a presidente Dilma Rousseff deveria ampliar a política de crédito para as empresas e pessoas físicas. "A presidenta Dilma tem que saber que a roda gigante da economia tem que voltar a girar", disse.


O ex-presidente também reconheceu que foi um erro ter congelado o preço da gasolina no primeiro mandato dele, porque isso represou a pressão inflacionária.

Lula enfatizou ainda que, a seu ver, foi excessiva a política de desoneração (redução de impostos para empresas). "Houve desonerações demais. Mas eu não vejo propaganda na TV agradecendo ao governo pela desoneração. Só vejo propaganda contra a CPMF. Mas, na verdade houve muitas desonerações. O Estado tem que manter a capacidade de arrecadação", acrescentou. 

Sobre a Operação Zelotes, Lula disse que a investigação é uma coisa normal em uma democracia. "Para ser honesto, é um ato normal, resultado de 12 anos de governo em que foram criados todos os instrumentos de transparência e de modernização do sistema de investigação. Há 15 anos atrás não acontecia isso. Nos meus governos houve mais autonomia para a PF e para o MP. Isso a gente fez porque combater a corrupção não é mérito. Eu duvido que tenha alguém nesta país que diga que o Lula tentou interferir".

"Não temo ser preso porque duvido que tenha alguém neste país que diga que teve uma conversa ilícita comigo. É um problema político. Fui o único presidente a prestar depoimento à PF. Estamos vivendo a republica da suspeição", prosseguiu.


Sobre as críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Lula respondeu: "Ele tem problema comigo. É problema de soberba. O FHC sofre com meu sucesso". (Jornal do Brasil)

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