Nos meus tempos de Colégio Sobralense,
de 1956 a 1960, eu tive um professor, que por suas qualidades morais, seus
cabelos brancos e rosto de bom avô, dele jamais esquecerei.
Chamava-se Antônio Ferreira Porto (foto),
natural de Granja-CE. Para os alunos em geral, era o Prof. Porto, para os que o
admiravam e o tratavam com carinho, como eu, era o Portinho.
Nesse tempo o Portinho escreveu um
acróstico, homenageando sua neta, filha da Teresinha Porto. Estando com ele
certa vez, ele leu o acróstico para mim, e ao terminar o vi chorando de amor,
lagrimas acentuadas rolando por sua face.
Eu achei aquilo tão bonito, memorizei o
acróstico e o recitei muitas vezes para outros e para mim mesmo. Hoje o posto
no Face, para conhecimento de todos e por ser o dia do Aniversário da MARIA
TERESA, desejando-lhe tudo de bom.
MARIA TERESA
(ACRÓSTICO - Prof. Antônio Ferreira Porto)
Mimosa flor
e de uma beleza rara,
Acorda cedo e alerta a casa inteira
Remexe nos papeis que o pai deixara,
Irrefletidamente na cadeira,
Arranca as flores todas da floreira.
Acorda cedo e alerta a casa inteira
Remexe nos papeis que o pai deixara,
Irrefletidamente na cadeira,
Arranca as flores todas da floreira.
Tem apenas
um ano de nascida,
Essa pequena criança que na vida,
Retrata a mãe quando era pequenina.
E esses versos insulsos, sem beleza,
São pedaços de mim, Maria Teresa,
A suspirar por ti, loira menina.
Essa pequena criança que na vida,
Retrata a mãe quando era pequenina.
E esses versos insulsos, sem beleza,
São pedaços de mim, Maria Teresa,
A suspirar por ti, loira menina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário