sexta-feira, 17 de maio de 2019

COLUNA WILSON BELCHIOR: Aniversário de Maria Teresa Porto

Nos meus tempos de Colégio Sobralense, de 1956 a 1960, eu tive um professor, que por suas qualidades morais, seus cabelos brancos e rosto de bom avô, dele jamais esquecerei.

Chamava-se Antônio Ferreira Porto (foto), natural de Granja-CE. Para os alunos em geral, era o Prof. Porto, para os que o admiravam e o tratavam com carinho, como eu, era o Portinho.

Nesse tempo o Portinho escreveu um acróstico, homenageando sua neta, filha da Teresinha Porto. Estando com ele certa vez, ele leu o acróstico para mim, e ao terminar o vi chorando de amor, lagrimas acentuadas rolando por sua face.

Eu achei aquilo tão bonito, memorizei o acróstico e o recitei muitas vezes para outros e para mim mesmo. Hoje o posto no Face, para conhecimento de todos e por ser o dia do Aniversário da MARIA TERESA, desejando-lhe tudo de bom.
Em pé: Maria Teresa (branco). Sentadas: Maria Carmen (róseo), 
Teresinha (branco) e sobrinha Sandra.


MARIA TERESA

(ACRÓSTICO - Prof. Antônio Ferreira Porto)
Mimosa flor e de uma beleza rara,
A
corda cedo e alerta a casa inteira
Remexe nos papeis que o pai deixara,
Irrefletidamente na cadeira,

Arranca as flores todas da floreira.

Tem apenas um ano de nascida,
Essa pequena criança que na vida,
Retrata a mãe quando era pequenina.
esses versos insulsos, sem beleza,
São pedaços de mim, Maria Teresa,
A suspirar por ti, loira menina.








(*) Wilson Belchior é engenheiro civil, articulista, poeta e memorialista.  

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