Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em maio podem sacar, a partir de hoje (8) a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 23 de junho.
Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem
custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por
meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas
(água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras
com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de
estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona
de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário
pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 22 de julho,
mas foi antecipado em duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a
adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento
do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo
federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19.
Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de
família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020
em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê
parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem
R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e
pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Regras
Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda
mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja
inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido
considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova
fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra
do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do
auxílio emergencial.
A Agência Brasil elaborou um guia de
perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial.
Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber
o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma
família para ter acesso ao auxílio. (Ag. Brasil)
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