quinta-feira, 17 de março de 2022

Covid: por que China volta à 'estaca zero' da pandemia com novo surto da doença

Escolas fechadas, home office e embalagens pulverizadas com desinfetante nas portas de casa.

As cenas que ocorreram há dois anos na China, no período mais severo de confinamento em meio ao alastramento da pandemia de covid-19, voltaram a ser vistas em algumas grandes cidades do gigante asiático.

Milhões de pessoas em todo o país estão agora enfrentando novamente duras restrições à medida que os casos de coronavírus aumentam. Entre as áreas afetadas pelas novas medidas estão alguns dos principais centros do país, como o centro tecnológico de Shenzhen e a megacidade de Xangai.

Grandes empresas multinacionais pararam suas operações à medida que a China expande as áreas em confinamento.

Toyota, Volkswagen e a fornecedora da Apple Foxconn estão entre as empresas afetadas e há preocupações de que as cadeias de suprimentos possam ser interrompidas novamente.

Província de Jilin

A China registrou na terça-feira (15/3) um recorde de mais de 5 mil casos, a maioria na província de Jilin, levando as autoridades a implementar um lockdown na área.

Os 24 milhões de habitantes desta província no nordeste do país foram obrigadas a permanecer em quarentena na última segunda-feira (14/3).

É a primeira vez que a China restringiu uma província inteira desde o fechamento de Wuhan e Hebei, onde o coronavírus foi inicialmente detectado, no início da pandemia.

Os moradores de Jilin foram proibidos de se locomover e quem quiser deixar a província deve solicitar uma autorização policial.

As medidas ocorrem um dia depois que o governo chinês impôs um lockdown de cinco dias aos 12,5 milhões de habitantes da cidade de Shenzhen, no sul, onde todos os serviços de ônibus e metrô estão suspensos.

Na terça-feira, as autoridades da cidade de Langfang, que faz fronteira com a capital Pequim, bem como Dongguan, na província de Guangdong, no sul, também confinaram suas populações.

As empresas em muitas das regiões afetadas foram instruídas a fechar ou fazer seus funcionários trabalharem em casa, a menos que forneçam serviços essenciais, como alimentos, serviços públicos ou outras necessidades.

A Foxconn, que fabrica iPhones para a Apple, interrompeu as operações em Shenzhen na segunda-feira, dizendo que a data de sua retomada "será informada pelo governo local".

Algumas áreas residenciais estão impondo regras rígidas sobre quem pode entrar.

As embalagens estão sendo novamente pulverizadas com desinfetante nas portas das casas.

Tolerância zero

A China tem registrado relativamente menos casos de covid graças à sua política rígida de "covid zero", pela qual o governo central implementa lockdowns, testes em massa e restrições de viagem sempre que um novo surto acontece.

No entanto, a rápida transmissibilidade da variante ômicron vem tornando essa missão cada vez mais desafiadora.

Desde o início do ano, a China registrou mais casos de transmissão interna do que em todo o ano de 2021.

O principal especialista em doenças infecciosas da China, Zhang Wenhong, chamou os recentes surtos de "o período mais difícil nos últimos dois anos de combate à covid".

E afirmou em um post on-line amplamente divulgado que o país ainda estava "experimentando os estágios iniciais de crescimento exponencial".

Mas Wenhong acrescentou que, embora seja necessário que a China mantenha sua estratégia "covid zero" para controlar surtos por enquanto, "isso não significa necessariamente que continuaremos implementando lockdowns e testes em massa para sempre". (BBC)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nome Artístico

Joaquim Calado - Compositor. Flautista.

Era filho de Joaquim Antônio da Silva Calado e de Matilde Joaquina de Sousa Calado. Seu pai tocava cornetim e foi professor de música e mestre da Banda Sociedade União de Artistas, além de pintor da Sociedade Carnavalesca Zuavos. Casou-se com Feliciana Adelaide Calado, com quem teve cinco filhos: Leonor, Alice, Luísa, Elvira e Artur. Viveu em uma modesta casa à Rua Visconde de Itaúna, nº 40, pleno centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. Morreu, vítima de uma meningite, no dia 20 de março de 1880. Foi sepultado no dia 21, em cova rasa, no Cemitério São João Batista, bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Anos depois, em 27 de julho de 1885, músicos da época organizaram um recital no Teatro D. Pedro II, a fim de angariar fundos para a compra de uma casa modesta na Rua do Conde, para a família do compositor e de uma sepultura junto à de seu amigo Viriato, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

Nome verdadeiro: Joaquim Antônio da Silva Calado Jr.

Data de nascimento: 11/7/1848

Local de nascimento: Rio de Janeiro, RJ

Data de morte: 20/3/1880

Local de morte: Rio de Janeiro, RJ

 

Nome Artístico: Ernesto Nazareth

Compositor. Pianista. Filho de Vasco Lourenço da Silva Nazareth (ex-despachante aduaneiro) e de Carolina da Silva Nazareth, nasceu em uma modesta casa no morro do Nheco, hoje morro do Pinto, no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro.

Criou-se durante períodos caracterizados por grandes mudanças e instabilidade social e política no país, como a guerra do Paraguai, o movimento abolicionista e a instauração da República.

Ainda na infância, sofreu uma queda que lhe afetou o ouvido direito, causando problemas auditivos que lhe acompanharam por toda a vida.

Sua iniciação musical foi feita por sua mãe, que era pianista e faleceu quando ele tinha apenas 10 anos. Estudou ainda com Eduardo Madeira (músico amador), teve algumas lições com Lucien Lambert, passando desde então a formar-se autodidaticamente.

Sua primeira música, a polca-lundu “Você bem sabe”, dedicada a seu pai, foi composta aos 14 anos de idade. Na ocasião, Eduardo Madeira levou-o ao pianista e editor Artur Napoleão, que a publicou entusiasmado com o novo ritmo. A Casa Arthur Napoleão, grande estabelecimento de pianos e músicas e também editora, foi durante muito tempo um dos centros de maior irradiação musical no Rio de Janeiro, promovendo constantes audições em seu salão. A partir de 1889, quando já se tornara Casa Arthur Napoleão e Miguez, passou a publicar também uma “Revista Musical e de Belas-Artes”. Situado na Rua do Ouvidor, o estabelecimento propiciou ao compositor travar valiosas relações com o mundo musical de então. Daí em diante, passou a ser um profissional do piano e da música.

Em 1886, aos 23 anos de idade, casou-se com Teodora Amália de Meireles, a quem dedicou o tango “Dora”, nome pelo qual era tratada na intimidade. O casal teve quatro filhos. Em 1907, foi nomeado terceiro escriturário do Tesouro Nacional, onde permaneceu por pouco tempo. Quando saiu do Tesouro Nacional, passou a viver exclusivamente de música, de aulas particulares de piano e de tocar em casas de música, de família e clubes. Em 1918, o compositor perdeu sua filha, Maria de Lurdes, o que lhe causou grande abatimento. Em 1929, faleceu sua esposa. Por volta de 1932, passou a residir em Laranjeiras. Em 1933, após um longo processo de perda de audição, o compositor foi definitivamente vitimado pela surdez, fato que veio a causar-lhe perturbação mental e conseqüente internação no Instituto Neuro-psiquiátrico situado na Praia Vermelha e posteriormente na Colônia Juliano Moreira, situada em Jacarepaguá.

Em fevereiro de 1934, saiu para um passeio pelas alamedas do sanatório e, sem ser visto, fugiu, desaparecendo. Após alguns dias de busca, o corpo do compositor foi encontrado nas águas da Cachoeira dos Ciganos.

Nome verdadeiro

Ernesto Júlio de Nazareth

Data de nascimento

20/3/1863

Local de nascimento

Rio de Janeiro, RJ

Data de morte

4/2/1934

Local de morte

Rio de Janeiro, RJ

 

 

 

 

Nome Artístico

Emílio Santiago

Cantor. Em 1970, ingressou na Faculdade de Direito. Participou de um festival em sua faculdade, interpretando três canções. Os jurados – Marlene, José Messias, Taiguara, Marcos Valle e Mariozinho Rocha, entre outros – classificaram duas das canções apresentadas pelo quase bacharel em 2º e 3 º lugar e o contemplaram com o Prêmio de Melhor Intérprete. Participou, em seguida, do programa “A grande chance”, de Flávio Cavalcanti, transmitido pela TV Tupi, interpretando a canção “Que bobeira” (Marcos e Paulo Sérgio Valle).

Nome Artístico: Ernesto Nazareth

Nome verdadeiro: Ernesto Júlio de Nazareth

Data de nascimento: 20/3/1863

Local de nascimento: Rio de Janeiro, RJ

Data de morte: 4/2/1934

Local de morte: Rio de Janeiro, RJ

 

Nome verdadeiro: Emílio Vitalino Santiago

Data de nascimento: 6/12/1946

Local de nascimento: Rio de Janeiro, RJ

Data de morte: 20/3/2013

Local de morte: Rio de Janeiro, RJ

 

 

 

 

DIA DO CONSUMIDOR: PLANOS DE SAÚDE E BANCOS LIDERAM RANKING DE QUEIXAS

 

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) indica que os problemas relacionados a planos de saúde voltaram a crescer e passaram a liderar o ranking de reclamações e atendimentos em 2021.

 

SAIBA MAIS CLICANDO ABAIXO:

http://artemisiodacosta.blogspot.com/2022/03/dia-do-consumidor-planos-de-saude-e.html

 

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) indica que os problemas relacionados a planos de saúde voltaram a crescer e passaram a liderar o ranking de reclamações e atendimentos em 2021.

Do total de queixas registradas pelo Idec, quase um quarto delas (24,9%) refere-se a planos de saúde. Em seguida, aparecem serviços financeiros (21,5%), demais serviços (11,9%), problemas com produtos (8,7%) e telecomunicações (8%).

A principal queixa relacionada aos planos de saúde diz respeito aos reajustes abusivos – 27,4% das reclamações envolviam aumento. A maior parte delas dizia respeito aos planos de saúde coletivos, que não são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, os consumidores também reclamaram da negativa de cobertura pelos planos de saúde (16,2%).

Já em relação aos serviços financeiros (bancos), a maior queixa se deve à cobrança indevida, o que corresponde a 21% das reclamações sobre esse problema), seguida por falhas de informação (15,8%) e renegociação de dívidas (13%).

Na terceira colocação, dúvidas e queixas relacionadas a outros tipos de serviços, os problemas mais observados envolvem contratos (17%), vício de qualidade no serviço prestado (14,5%) e cobrança indevida (13%).

 

Dicas

Por isso, no Dia do Consumidor, celebrado internacionalmente nesta terça (15), o Idec dá dicas para evitar problemas com operadoras de saúde e bancos.

Em relação à saúde suplementar, o instituto orienta que o cliente prejudicado por aumento abusivo no plano de saúde pode pedir revisão das cláusulas relativas a reajustes junto à operadora, solicitando que as regras sejam mais claras. Ele pode também registrar queixa na Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

Depois de reclamar junto à operadora, o consumidor pode ainda procurar o Procon ou registrar uma queixa no site. Se essas medidas não surtirem efeito, ele deve acionar a Justiça por meio do Juizado Especial Cível. Para ações acima de 20 salários mínimos será exigida a contratação de um advogado.

No caso dos bancos, a orientação é para que o cliente observe se o boleto de pagamento de contas não é falso e confira se os dados estão corretos. Também é importante manter o antivírus do computador sempre atualizado e proteger bem as suas senhas. O Idec orienta o consumidor a não utilizar celular de terceiros para realizar consultas bancárias e não deixar e-mails abertos no celular.

Para evitar problemas com serviços, o instituto aconselha a população a pesquisar a empresa antes e observar se ela tem avaliações em sites de atendimento ao consumidor. Quando do fechamento de um contrato com a empresa, as cláusulas precisam estar redigidas de forma clara e compreensível e contendo informações sobre qual serviço será prestado, o prazo, as garantias, a forma de pagamento e como os possíveis problemas poderão ser resolvidos. Caso a empresa decrete falência após a assinatura do contrato e não tenha prestado o serviço, o consumidor deve entrar com uma ação judicial para tentar recuperar o prejuízo.

Estas e outras dicas relacionadas ao consumo podem ser consultadas no site do Idec.

 

Outro lado

Procurada pela Agência Brasil, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que os bancos estão empenhados em reduzir ao máximo as reclamações e que esse esforço prevê a adequação de produtos e serviços ao perfil e necessidades dos clientes, diálogo permanente com os órgãos de defesa do consumidor para corrigir condutas e prevenir conflitos de consumo, a construção de relações mais transparentes com o consumidor, o fortalecimento da autorregulação e a atenção especial aos mecanismos de atendimento como os Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs) e ouvidorias.

Segundo a Febraban, muitos consumidores preferem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor ou ao Banco Central antes de procurar os próprios bancos para resolver os problemas. Mas, segundo a federação, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e as Ouvidorias das instituições financeiras são eficazes nessa resolução e isso teria sido comprovado por um indicador interno dos bancos que apontou que aproximadamente sete em cada dez reclamações são resolvidas na primeira ligação feita ao SAC.

A Febraban informou ainda que passou a direcionar as demandas de consumidores recebidas nos canais internos dos bancos para a plataforma, administrada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). A plataforma permite a interlocução direta entre consumidores e empresas para solução de conflitos de consumo pela internet. (JB/Ag. Brasil)

 

Ernesto Nazareth

Joaquim Callado

 

 

MANCHETES

- DN

O POVO

 

O Estado de S. Paulo

O Globo

Folha de S. Paulo

 

Prog. AC – 01.09.19

https://www.facebook.com/educadoradonordeste950am/videos/918453251886658/

 

Prog. aC – 02.01.22

https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=7141552475885639

 

 

 

Dilermando Reis entrevista

https://www.youtube.com/watch?v=ItDFxyCv2as

 

2022 terá menos feriados prolongados

Lista de feriados nacionais em 2022

1º de janeiro (sábado): Confraternização Universal

15 de abril (sexta-feira): Paixão de Cristo

21 de abril (quinta-feira): Tiradentes

1º de maio (domingo): Dia Mundial do Trabalho

7 de setembro (quarta-feira): Independência do Brasil

12 de outubro (quarta-feira): Nossa Senhora Aparecida

2 de novembro (quarta-feira): Finados

15 de novembro (terça-feira): Proclamação da República

25 de dezembro (domingo): Natal

Lista de pontos facultativos nacionais em 2022

28 de fevereiro (segunda-feira): Carnaval

1º de março (terça-feira): Carnaval

2 de março (quarta-feira): Quarta-feira de cinzas (até às 14 horas)

16 de junho (quinta-feira): Corpus Christi

28 de outubro (sexta-feira): Dia do Servidor Público

AC – 16.01.22 – DICAS

 

 

Prog. aC – 02.01.22

https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=7141552475885639

 

Fim de ano ou final de ano? Saiba qual o correto

Expressão é muito falada e escrita, mas uma das duas é a mais correta a se usar; veja qual

Postado por Pollyana Batista

     Informar erro 

A língua portuguesa não é nada fácil. Quando partimos para a gramática e grafia das palavras tudo se complica ainda mais.

Há quem diga que o português é o idioma mais difícil do mundo, graças às inúmeras regras que existem. Por exemplo, o correto é fim de ano ou final de ano? Descubra agora.

PUBLICIDADE

Essas expressões são muito utilizadas pelo comércio, cartões de Natal, propagandas e artigos.

No entanto, poucas pessoas param para pensar qual é o jeito correto de se referir ao último período do ano. Chegou a hora da resposta; confira a seguir.

O correto é usar fim ou final de ano?

A utilização de ‘fim ou final de ano’ ainda é motivo de dúvida para muita gente (Imagem/arte: Blogodorium)

O mais indicado é que você use fim de ano ou invés de final de ano. Isso se deve, sobretudo, à categoria das palavras. Fim é um substantivo, enquanto final é um adjetivo.

Uma regra simples para entender qual palavra se encaixa melhor é só substituir por palavras antônimas. A de fim é início. A de final é inicial. Então, a frase ficaria assim:

Início de ano

Inicial de ano

É claro que a de cima é a correta. Dessa forma, é só considerar que fim de ano é mais apropriado do que final de ano. Embora, seja bem usual. Entendeu?

Agora veja alguns costumes diferentes relacionados ao fim de ano ao redor do mundo.

Veja também: O uso correto de ‘afim’ e ‘a fim de’

Costumes relacionados ao fim e início de ano

As diferentes culturas que existem ao redor do mundo são fantásticas! No fim do ano, por exemplo, algumas tradições são bem curiosas. E é o que você vai descobrir a seguir.

Enquanto o dia 1º de janeiro no Brasil é comemorado tradicionalmente com sol e mar, no Canadá as temperaturas são negativas.

Por isso, em algumas cidades do país é tradição no feriado mergulhar nos lagos e oceanos congelantes. Esse hábito é chamado de “mergulho do urso-polar”.

Já na Nova Zelândia, a virada de fim de ano é comemorada com bastante barulho e não pense que são os fogos de artifício!

Os moradores costumam bater nas panelas para atrair coisas boas para o ano novo e espantar as ruins.

Veja também: 8 mensagens para cartão de Natal e Ano Novo

Outro costume para lá de curioso acontece na Dinamarca. Durante a noite de Réveillon, os amigos saem às ruas para jogar louças nas portas dos amigos. Isso mesmo!

Na passagem do fim de ano para começo do novo, as pessoas saem quebrando tudo quanto é prato, copo e xícara na porta dos melhores amigos. Dá para acreditar?

Isso é uma prova de amizade e uma forma de dizer o quanto aquela pessoa significou durante o ano que passou.

Já os ingleses são mais discretos nas suas comemorações de fim de ano se comparado aos dinamarqueses. Embora, não menos curioso.

Nos últimos minutos do ano, os britânicos costumam abrir as portas do fundo das suas casas para que o ano velho vá embora e abrir também as portas da frente, justamente pelo motivo contrário.

Na Escócia, o ano novo é comemorado durante 7 dias seguidos, a partir do dia 31. As ruas das cidades recebem desfiles.

Na capital do país, para comemorar o fim e início de ano, os canhões que ficam no Castelo de Edimburgo, importante ponto turístico, fazem disparos.

 

FIM DE ANO OU FINAL DE ANO?

0

A expressão que mais se aproxima da língua culta é “fim de ano”, mas não quer dizer que “final de ano” está errado | Foto: Divulgação

Fim de ano chegando, todo o mundo pensando no peru, ou melhor, no Chester, ou melhor, no frango, ou melhor… Ah! Deixa para lá! Vamos falar de português, que é mais fácil…

Afinal, qual é a forma adequada: “fim de ano” ou “final de ano”?

Se pensarmos no uso do dia a dia, tanto na fala quanto na escrita, tanto faz! No entanto, se formos mais preciosistas ou pensarmos em estruturas semelhantes no registro culto da língua portuguesa, entenderemos que o mais adequado é “fim de ano”, porque tais expressões seguidas de termo preposicionado especificador (“de ano”, por exemplo) têm como base um SUBSTANTIVO (“fim” é um substantivo e “final” é um adjetivo).

Pense! Como usamos a língua? “No meio do ano, viajarei” ou “No médio do ano, viajarei”? “No início do ano, viajarei” ou “No inicial do ano, viajarei”? Com essas analogias, fica claro que a melhor forma (para não dizer a “correta”) é “No fim do ano, viajarei”.

Como já dizia Machado de Assis, quem faz a língua é o falante, logo usar “No final do ano, viajarei” é um erro crasso, mortal? Não podemos afirmar isso, pois tal uso é muito frequente na língua, inclusive de pessoas que primam pela linguagem culta.

Consegue entender como não é fácil dar uma resposta DEFINITIVA a isso? Por uma razão muito simples: o uso consagra ambas as construções (“fim de ano” ou “final de ano”, assim como “fim de semana” e “final de semana”), mas analogamente a certas expressões da língua, percebemos que a construção que mais se aproxima da norma culta é “fim de ano”.

Na boa, o que importa mesmo é sermos felizes no FIM (ou seria “final”?) deste ano de 2014! 

 27,994 total views, 12 views today

The following two tabs change content below.

Bio

Latest Posts

FERNANDO PESTANA

Graduado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Autor dos livros "A Gramática para Concursos Públicos" e "As Dúvidas de Português mais Comuns em Concursos". Trabalha há 13 anos em cursos preparatórios para concursos, como o EuVouPassar e o Estratégia Concursos (ambos são cursos on-line). Viaja pelo Brasil dando palestras sobre a língua portuguesa.

Cultura

Theremin

 

Nessa orquestra, há uma mulher tocando um instrumento chamado Theremin: é um instrumento quântico e só se toca com a energia das mãos. Apenas três países no mundo possuem escolas de música, que ensinam a tocar o Theremin: Rússia, Japão e Irlanda. Ouça, é lindo! O Theremin foi inventado por Leon Theremin, um russo que em 1920 o apresentou a Vladimir Ilyich Ulyanov, aliás Lênin  ficou impressionado com seu som e mandou fazer 600 peças e enviou para o mundo inteiro, para torná-lo conhecido. É um instrumento que forma um campo magnético, é denominado o instrumento que se toca sem tocar. Seu som é como a voz.....

 

“O Sole Mio” como vc nunca ouviu antes..

 

 

EMANCIPACHÃO

DA COLUNA E NÃO EMANCIPAÇÃO COMO ACUSOU O COLEGA DO JORNAL

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário