Em
um estudo inovador, Magalhães analisou os genomas de criaturas com longevidade
excepcional, como a baleia-da-groenlândia e o rato-toupeira-pelado. A partir
dessas pesquisas, o cientista propõe uma teoria audaciosa: os humanos poderiam
viver até 1.000 anos, ou mesmo 20.000 anos.
Segundo
Magalhães, o segredo para alcançar essa marca estaria na reprogramação celular.
Ao invés de envelhecer de forma gradual e inevitável, como ocorre atualmente, o
corpo humano poderia ser reconfigurado para um processo de envelhecimento
radicalmente diferente.
“Precisamos
aprender a reparar o DNA e a reprogramar as células”, afirma o professor. “Se o
envelhecimento for algo programado em nosso DNA, poderíamos, teoricamente,
alterar as células para modificar os genes que controlam esse processo e,
consequentemente, interrompê-lo”, completa.
Para
reforçar sua teoria, Magalhães cita os avanços da medicina nas últimas décadas.
“O meu bisavô morreu de pneumonia, que era uma das principais causas de morte
na década de 1920. Hoje, podemos curar isso com uma simples dose de penicilina.
Acho que podemos fazer o mesmo com o envelhecimento”, argumenta.
Embora
a ideia de viver um milênio possa parecer futurista demais, Magalhães se mostra
otimista. “Se pudéssemos retardar o envelhecimento humano em 10 ou até 5%, isso
já seria incrível”, declara. (JB/111 Next ponto com)
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