O
deputado federal Dionísio Marcon (PT-RS) teve a Carteira Nacional de
Habilitação (CNH) apreendida na segunda-feira, 16, em Cruz Alta (RS). O político
foi flagrado dirigindo com a habilitação suspensa e já acumulava “apenas” 101
infrações de trânsito. Já Paulo Bernardo,
ministro das Comunicações, esta frequentando aulas no Detran, em Brasília (DF),
para recuperar sua CNH. Ele está com a Carteira suspensa há 2 anos por conta de
multas acumuladas por usar o celular ao volante.
Se a moda (ou melhor: a lei) se espalha Brasil afora, e as blitze
funcionassem mesmo, sobrariam vagas de emprego para motorista particular. É de
impressionar o que tem de “autoridade” dirigindo e conversando no celular; com
CNH e documentação do veículo vencida; sem obedecer sinalização; sem usar cinto
de segurança; mal posicionado ao volante; com quantidade de álcool no corpo que dá para embebedar até o decibelímetro (bafômetro), além de outras agressões ao Código de Trânsito Brasileiro. Basta comprovar.
E pasmem! São essas mesmas autoridades políticas que se
arvoram do direito que lhes outorgado pelos eleitores, estufam o peito e dizem: “Nós é que
fazemos as leis...”.
A reticência abre um providencial precedente para que completemos,
da nossa maneira, o discurso desses parlamentares: “...Para que nós nos beneficiemos, quando de nossas falhas”. Agora, o difícil é saber quando não falham. E tenho dito.
Mas isso um dia mudará. Quando? No dia em que os políticos
perderem o privilégio de decidirem a criação das leis que mais servem a eles
próprios e a uma minoria privilegiada da população. E principalmente quando
deixarem de as aprovarem apenas com o voto (deles).
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